Ju�zes federais e do Trabalho paralisam suas atividades nesta quarta e quinta-feira em protesto contra o que classificam de “desvaloriza��o de suas carreiras” pelas perdas remunerat�rias que somam 28,86% desde 2005, quando foi adotado o regime de subs�dio em parcela �nica. Eles tamb�m decidiram em assembleia n�o participar da Semana Nacional de Concilia��o do Conselho Nacional de Justi�a (CNJ), que vai at� 14 de novembro.
Al�m da reposi��o, os ju�zes querem adicional por tempo de servi�o e equipara��o com a magistratura dos Estados e com o Minist�rio P�blico. Eles asseguram que n�o haver� preju�zo � popula��o, “uma vez que as audi�ncias que seriam realizadas durante a semana ser�o antecipadas ou marcadas para datas pr�ximas”.
“Em flagrante desrespeito � Constitui��o, o Poder Executivo n�o encaminhou ao Congresso, no ano passado, a proposta or�ament�ria do Judici�rio que assegurava o reajuste do subs�dio e, neste ano a proposta do Judici�rio foi indevidamente reduzida”, alegam a Associa��o dos Ju�zes Federais (Ajufe) e a Associa��o Nacional dos Magistrados da Justi�a do Trabalho (Anamatra), entidades que conduzem o movimento.
Os ju�zes est�o indignados porque foi oferecida a todos os servidores, inclusive a eles, reposi��o de 15%, em tr�s parcelas anuais de 5%. “(O governo) n�o levou em considera��o a peculiaridade da magistratura. Isso foi muito mal recebido pelos ju�zes”, diz o presidente da Ajufe, Nino Toldo. “N�o queremos privil�gios, apenas a reposi��o."