(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Dilma procura refor�ar os la�os com a base aliada no Congresso


postado em 19/11/2012 07:28 / atualizado em 19/11/2012 07:32

Ap�s promover jantares para PMDB, PSB, PP e PSD, Dilma Rousseff d� sequ�ncia �s reuni�es com aliados em mais um cap�tulo que marca o novo estilo da presidente para distensionar as rela��es da base com o Planalto. Na quarta-feira, ela tem agenda com os senadores do bloco PTB-PR-PSC e PTL, no Pal�cio do Planalto. O convite feito ao grupo mostra o esfor�o de Dilma para imprimir um novo ritmo de articula��o pol�tica nos dois anos que restam para terminar o seu primeiro mandato – cr�ticos para o projeto de reelei��o em 2014

Nas �ltimas duas semanas, ela convidou quatro legendas para jantares reservados no Pal�cio da Alvorada: PMDB, PSB, PSD e PP. Em todos os encontros, tem mostrado disposi��o para ampliar a rela��o com a base, ressaltado a import�ncia da fidelidade para enfrentar as crises internacionais e refor�ando os la�os para que todos estejam no mesmo projeto daqui a dois anos.

A mudan�a de estilo � confirmada at� pela organiza��o dos eventos. H� mais de um ano, quando Dilma enfrentava uma crise de relacionamento com os partidos da coaliz�o governista, ela pediu � ministra da Secretaria de Rela��es Institucionais, Ideli Salvatti, que agendasse encontros com os l�deres e presidentes das legendas que apoiam o Planalto. Nas reuni�es deste ano, Ideli � apenas “mais uma das convidadas”, segundo apurou o Estado de Minas. A defini��o de quem � chamado, qual pauta entrar� no card�pio e quem ser�o os convidados para os demais encontros � de total responsabilidade da presidente.

Quem conhece Dilma h� bastante tempo v� uma presidente mudada. “Ela est� mais alegre, mais solta. Conhe�o a presidente desde o in�cio do governo Dilma. Nunca a vi t�o bem-humorada como est� atualmente”, disse ao EM o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral. O dirigente pessebista, que esteve presente em um dos jantares no Alvorada ao lado do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, enxerga duas motiva��es para as reuni�es pol�ticas: cicatrizar as m�goas e pavimentar a alian�a governista. “Ela despertou para a necessidade de ter uma rela��o mais pr�xima com a base”, afirmou.

Dilma n�o abre m�o da consultoria do mentor pol�tico, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, nas conversas. Antes da reuni�o com o PMDB, por exemplo, conversou por quase tr�s horas com Lula no Pal�cio da Alvorada. Na �ltima quarta-feira, novo encontro, dessa vez no escrit�rio da Presid�ncia da Rep�blica em S�o Paulo para uma avalia��o das conversas com os aliados realizadas at� o momento.

As consultas informais n�o significam, contudo, que a presidente queira terceirizar o di�logo com os aliados. “O foco dela continua sendo a economia e os riscos que o pa�s enfrenta com a crise financeira internacional. Mas a pol�tica ganha muito com esse novo papel que a presidente passou a exercer”, elogiou o l�der do PMDB na C�mara e candidato � presid�ncia da Casa em 2013, deputado Henrique Eduardo Alves (RN). “A capacidade t�cnica come�a a se aliar � capacidade pol�tica”, completou o peemedebista.

Ela tamb�m � cir�rgica na hora de tocar nos assuntos que interessam aos partidos. Ao PMDB, assegurou o apoio � elei��o de Renan Calheiros (AL) para a Presid�ncia do Senado e de Henrique Alves na C�mara. Para o PSD, agradecimentos pelo apoio no Congresso. Ao PP, a garantia de que o partido continuar� com a pasta de Cidades. “Ela est� craque. Quem quiser discordar dela, melhor nem conversar. Sen�o ela convence”, elogiou o presidente nacional do PP, senador Francisco Dornelles (RJ).

EX-MINISTRO
Se todos os parlamentares do bloco liderado pelo PTB marcarem presen�a na reuni�o de quarta, Dilma se encontrar� com um grupo heterog�neo, que inclui Alfredo Nascimento (PR-AM), Blairo Maggi (MT), Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e Gim Argello (PTB-DF). Ser� a primeira vez que a presidente estar� � mesa com Nascimento desde que o senador foi exonerado do Minist�rio dos Transportes, em julho do ano passado.

A presidente afastou o ent�o ministro por causa de den�ncias de superfaturamentos e aditivos em obras de constru��o e pavimenta��o de rodovias que seriam usados para abastecer o caixa do PR. No lugar de Alfredo, foi nomeado Paulo S�rgio Passos, secret�rio executivo da pasta e tamb�m filiado � legenda. Mas, por n�o ter vida partid�ria org�nica, ele n�o foi considerado uma indica��o do PR, e a sigla passou a adotar uma postura de independ�ncia no Congresso.

BASE NA ESPLANADA
Veja como est� a rela��o dos partidos aliados com o Planalto

PMDB: manuten��o de Michel Temer como vice-presidente e apoio � elei��o de Henrique Eduardo Alves (RN) e Renan Calheiros (AL) para as presid�ncias da C�mara e do Senado, respectivamente. Gabriel Chalita (SP) � cotado para a Esplanada.
PSD: Dilma quer o partido na base de apoio do governo no Congresso. Deve dar um minist�rio para a sigla, provavelmente o de Micro e Pequena Empresa, ou a Secretaria de Avia��o Civil.
PP: o partido ser� mantido no comando do Minist�rio das Cidades.
PSB: o governo n�o vai levar em conta o resultado das elei��es municipais para definir o relacionamento com o partido no plano federal, e a tend�ncia � que n�o ganhe pastas.

Com quem Dilma inda n�o conversou
Bloco PTB-PR-PSC-PTL: reuni�o marcada para 21 de novembro.
PCdoB: comanda o Minist�rio do Esporte.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)