Prefeitos eleitos v�o ter que fazer "m�gica" para administrar com cofres vazios

Fazer o m�ximo poss�vel com o que t�m. Esse � o desafio dos prefeitos que assumem em janeiro. Nessa quarta-feira, durante o 5º Congresso Mineiro dos Prefeitos Eleitos, os futuros gestores municipais come�aram a perceber que para colocar em pr�tica tudo o que foi prometido ser� preciso multiplicar os recursos que estar�o dispon�veis. “A situa��o financeira imposta aos munic�pios cria grandes dificuldades para cumprir o que foi planejado durante o mandato. N�o existe varinha m�gica para resolver problemas”, alertou o presidente da Associa��o Mineira dos Munic�pios (AMM) Angelo Roncalli (PR).

A cr�tica mais dura � Uni�o partiu do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), que apontou o aumento crescente da concentra��o de recursos por parte do governo federal como uma das medidas que mais atrapalham os investimentos feitos pelas prefeituras. “O grande desafio � redesenhar o pacto federativo, porque o que temos hoje � uma federa��o de fantasia.”

O subchefe de Assuntos Federativos do Minist�rio de Rela��es Institucionais, Olavo Noleto Alves, rebateu as cr�ticas e ressaltou que as decis�es tomadas pelo Pal�cio do Planalto procuram distribuir os investimentos e que desde 2002 o montante reservado aos prefeitos tem crescido constantemente.

Matozinhos

O Minist�rio P�blico de Minas Gerais prop�s uma a��o civil p�blica para “restabelecer a presta��o de servi�os p�blicos essenciais negligenciados pelo munic�pio de Matozinhos, na Grande BH. Segundo o texto, “diversos contratos administrativos” foram rescindidos e muitos servidores foram exonerados, prejudicando o atendimento hospitalar e o recolhimento de lixo da cidade.