Dilma diz que encontro do Mercosul ocorre sob signo da inclus�o

Em discurso feito na C�pula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, em Bras�lia, a presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que a c�pula realiza-se sob "o signo da inclus�o", saudando a participa��o da Venezuela como membro pleno. "Esta C�pula inicia-se sob o signo da inclus�o. Pois nela a Venezuela participa na primeira vez na condi��o de membro pleno. Para o Mercosul, estende-se agora at� o Caribe e ganha a intensidade maior na Amaz�nia com a entrada da Venezuela", disse Dilma.

"Como bloco somos a 5ª economia do mundo, dispomos de enorme capacidade de produ��o energ�tica e de produ��o de alimentos, al�m de contar com um parque industrial pujante e complexo, al�m de contar com mercado de grandes dimens�es", destacou Dilma.

No in�cio do discurso, Dilma fez uma homenagem ao arquiteto Oscar Niemeyer. "Ele dizia que a gente tem que sonhar, sen�o as coisas n�o acontecem. Concordamos com ele. N�s que sabemos tamb�m o valor do nosso sonho de uma integra��o latino americana em que todos ganham", afirmou Dilma, se referindo ao arquiteto como "cidad�o ilustre do Mercosul que acaba de nos deixar".

A presidente tamb�m disse que a Bol�via est� decidida a entrar para o Mercosul. Ao informar a disposi��o do pa�s, ela saudou o presidente boliviano, Evo Morales, presente na Reuni�o dos Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, realizada hoje em Bras�lia.

"Recebemos com entusiasmo a decis�o da Bol�via de dar in�cio ao di�logo com o Mercosul. A entrada do pa�s torna o Mercosul mais forte", destacou Dilma em seu discurso. "Boas-vindas a Evo Morales, a todo povo boliviano, que traz uma cultura diversificada dos povos ind�genas que muito nos orgulha. Evo, muito bem-vindo", disse a presidente.

Segundo Dilma, o Mercosul d� mostra de vitalidade e de atra��o regional. Ela informou que Suriname tamb�m deseja aderir ao bloco e que "negocia��es prosseguem com o Equador". "Muito nos honra que o Suriname tenha manifestado interesse em se tornar Estado associado do bloco, prosseguem negocia��es com o Equador" disse.

Fundo

Dilma defendeu a continuidade das negocia��es para aperfei�oamento do Fundo para a Converg�ncia Estrutural do Mercosul (Focem). O fundo busca financiar projetos para melhorar a infraestrutura das economias menores e das regi�es menos desenvolvidas do bloco econ�mico. "O fundo j� abarca cerca de 40 projetos aprovados, com carteira de US$ 1,1 bilh�o", destacou a presidente.