O Congresso foi r�pido no troco � decis�o do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, que por medida liminar suspendeu a sess�o realizada na semana passada, quando foi aprovada a urg�ncia para a vota��o dos vetos ao projeto de distribui��o dos royalties do petr�leo. � exce��o do PT da C�mara, todos os partidos apresentaram requerimento para que sejam votados ainda nesta quarta-feira pelo Congresso os 3.200 vetos presidenciais que est�o na gaveta desde 2000, sendo o �ltimo deles o dos royalties.
Enquanto os partidos providenciavam as listas de assinaturas, Sarney nomeou cinco senadores para uma comiss�o especial destinada especificamente a dar um parecer sobre os vetos. O presidente da C�mara, Marco Maia (PT-RS), fez o mesmo, e nomeou cinco deputados.
Nenhum dos escolhidos pertence aos Estados que defendem a lei dos royalties - Esp�rito Santo, Rio de Janeiro e S�o Paulo. O Piau� contribuiu com tr�s dos dez integrantes, um deles o relator, deputado J�lio Cesar (PSD). Os outros dois foram o deputado Marcelo Castro (PMDB) e o senador Wellington Dias (PT).
Ao mesmo tempo, o Senado apresentou embargo declarat�rio ao plen�rio do STF para tentar derrubar a decis�o de Fux. Na reuni�o com Sarney, foi dito que Fux � fluminense e que defende a mesma posi��o do governador do Rio de Janeiro, S�rgio Cabral (PMDB), favor�vel � manuten��o do veto � lei da distribui��o dos royalties. “Estou que nem S�o Sebasti�o, s� levando flechadas”, queixou-se Sarney.
No recurso, os advogados do Senado sustentaram que a decis�o de Fux tem “efeitos devastadores” sobre o funcionamento do Congresso e das institui��es republicanas. De acordo com eles, se for mantida a interpreta��o dada pelo ministro, todas as proposi��es de compet�ncia do Congresso devem ficar suspensas. “Isso significa que o Or�amento-Geral da Uni�o n�o poder� ser votado enquanto n�o forem apreciados todos os 3.060 vetos que segundo o eminente relator travam toda a pauta deliberativa do Congresso Nacional”, argumentaram.