(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Prefeito eleito de Mariana � um conhecido ficha-suja

Depois de ter mudado de comando por seis vezes em quatro anos, a Prefeitura de Mariana ter� um conhecido ficha-suja


postado em 27/12/2012 00:12 / atualizado em 27/12/2012 07:52

Cinquenta e quatro por cento dos eleitores de Mariana foram às urnas em outubro para eleger Celso Cota, apoiado por PSDB/PPS/PMDB(foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press )
Cinquenta e quatro por cento dos eleitores de Mariana foram �s urnas em outubro para eleger Celso Cota, apoiado por PSDB/PPS/PMDB (foto: Beto Magalh�es/EM/D.A Press )

A entrada de um novo prefeito na hist�rica Mariana, na Regi�o Central, poderia ser vista como um alento ap�s quatro anos de turbul�ncias, quando a cadeira do chefe do Executivo municipal mudou de dono sete vezes, sendo ocupada por cinco pessoas diferentes. Por�m, o prefeito eleito, Celso Cota (PSDB), j� foi considerado ficha-suja e conseguiu se candidatar gra�as a uma liminar, que aguarda julgamento. Caso a candidatura de Cota seja impugnada, uma nova elei��o ser� convocada.

A sucess�o de mandatos cassados, brigas e impugna��es que dominaram o poder da cidade prejudicam, principalmente, o cidad�o de Mariana. “Nesses �ltimos quatro anos a cidade perdeu muito. Transi��o � sempre transi��o e at� arrumar a casa e colocar do seu jeito para funcionar leva tempo”, afirma o atual prefeito, Roberto Rodrigues (PTB). O Casar�o dos Morais, na Pra�a da S�, � um dos prejudicados, segundo o prefeito. Um programa do governo federal, chamado Monumenta, destinou o verba para a restaura��o, mas segundo Rodrigues, como a presta��o de contas n�o foi feita adequadamente, a prefeitura teve que devolver cerca de R$ 8 milh�es ao Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan).

Derrotado por Celso Cota por 54,38% a 29,62% dos votos v�lidos, Rodrigues pretende se candidatar novamente � elei��o se a candidatura do prefeito eleito por impugnada. Cota, que esteve no comando da prefeitura antes do atual administrador, foi condenado, em 2008, pela distribui��o de 3 mil exemplares de um jornal, que segundo decis�o do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) teve o intuito de influenciar o voto. “A veicula��o de informa��es por meio de um jornal conhecido na cidade tem mais credibilidade e mais potencial de influenciar o eleitor do que mero panfleto distribu�do pela coliga��o dos ent�o candidatos”, relata a decis�o da Justi�a eleitoral.

Condenado a 12 anos de inelegibilidade pela primeira inst�ncia, a pena foi reduzida a sete anos na segunda inst�ncia, decis�o que foi confirmada pelo Superior Tribunal de Justi�a (STJ). Cota, por�m, conseguiu liminar em uma a��o rescis�ria, viabilizando assim o registro de sua candidatura. Os advogados do prefeito eleito emplacaram uma a��o protelat�ria, alegando exce��o de compet�ncia, que adiou o julgamento da a��o que decidiria se ele pode exercer o cargo.

Hist�rico

O imbr�glio em Mariana come�ou quando Roque Camilo (PSDB), eleito em 2008, teve o registro de candidatura cassado depois de governar por 1 ano e tr�s meses. No intervalo, o presidente da C�mara, vereador Raimundo Horta (PTB), assumiu a prefeitura por 15 dias at� a segunda colocada na elei��o, Terezinha Ramos (PTB), tomar posse. Depois de um m�s, ela saiu por ser alvo de uma s�rie de acusa��es, dando lugar novamente a Raimundo Horta, que, dessa vez, ficou por sete meses � frente do Executivo.

Na virada de 2010 para 2011, o vereador Geraldo Sales de Souza (PDT) assumiu a presid�ncia da C�mara e tamb�m a prefeitura no lugar de Raimundo, ficando por oito meses, at� o retorno de Terezinha, que conseguiu voltar ao cargo por deciss�o da Justi�a. A prefeita governou entre setembro de 2011 e fevereiro de 2012, quando foi cassada por uma Comiss�o Processante (CP) aberta na C�mara. O vice-prefeito dela, Roberto Rodrigues (PTB), assumiu e governa a cidade at� dia 31.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)