A presidente Dilma Rousseff evitou criticar o Congresso pelo atraso na vota��o do or�amento de 2013 e avisou que uma Medida Provis�ria ir� garantir os investimentos no in�cio do ano. Dilma disse que o governo "concordou" que a aprova��o ocorresse somente em fevereiro, ap�s a elei��o das presid�ncias da C�mara e do Senado. "N�o vejo dano", afirmou ela, ap�s assegurar que a falta de aprova��o de um tema pelo Congresso n�o representa crise com o Legislativo. Segundo ela, "n�o houve falha de articula��o" no atraso da vota��o.
A presidente classificou como "muito grave" a possibilidade de derrubada de vetos que remontam ao governo Fernando Henrique Cardoso. "Nos cabe preservar o er�rio p�blico", desabafou ela, avisando que a derrubada desses vetos pode ter grande impacto nas contas p�blicas. A presidente disse que grande parte dos 3 mil vetos � sobre gastos e por isso � necess�rio que a an�lise seja feita com muito cuidado. A presidente pediu "cautela" em rela��o ao tema. "Pe�o atitude ponderada porque � muito grave derrubar vetos de 12 anos", ressaltou. "A posi��o � de cautela, mas n�o nos cabe definir", comentou.
Ao tentar minimizar a possibilidade de estar enfrentando problemas de relacionamento com o Legislativo, a presidente Dilma questionou: "Por qu�? Se o Congresso discorda de mim � crise? Isso � da vida, � da regra do jogo. Afinal, estamos em uma democracia", afirmou a presidente. A presidente comentou ainda que "seria estranho" dizer que os parlamentares teriam de aprovar tudo o que � enviado. E argumentou que n�o tem visto grande problemas, "perdendo ou ganhando".
"Se conseguir persuadir, �timo. Se n�o conseguir, n�o � crise. � inexor�vel para um presidente perder vota��es, � natural", declarou. Segundo a presidente, pensar que essa rotina seria diferente ocorreria somente se o presidente tivesse "mania de grandeza". "E eu posso afian�ar que eu n�o tenho", completou Dilma.
Sem querer criticar os demais poderes - que querem reajustes para seu funcionalismo maiores do que os 15% em tr�s anos, conforme concedido ao Executivo -, a presidente condenou diferencia��es alegando que "todos s�o iguais perante a lei". Para ela, todos t�m direitos a aumentos, mas desconversou sobre a pol�mica, dizendo que n�o analisou a pe�a or�ament�ria, porque ela n�o chegou ao Planalto.
Sobre a derrubada dos vetos ao projeto sobre os royalties do petr�leo, ela lembrou que a posi��o dela "� muito clara" em rela��o ao tema. Avisou que � contra a revis�o de termos sobre contratos j� assinados, justificando os motivos que a levaram a vetar o texto. As declara��es foram feitas nesta quinta-feira em encontro com jornalistas.