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Estado de Minas

Dilma come�a 2013 com desafios na economia, infraestrutura e �rea social

Com popularidade em alta, Dilma tem pela frente a miss�o de conter a desacelera��o da economia e, ainda, investir em infraestrutura e na �rea social


postado em 03/01/2013 08:46 / atualizado em 03/01/2013 09:04

A presidente Dilma Rousseff completou metade de seu mandato com 78% de popularidade, mas come�a 2013 com o desafio de conter a desacelera��o da economia, p�r em pr�tica o pacote de melhorias na infraestrutura e log�stica, al�m de ampliar o alcance dos programas sociais para tirar cerca de 6 milh�es de brasileiros da extrema pobreza.

Em 2012, o Brasil atingiu o menor �ndice de desemprego da hist�ria (1,7 milh�o de postos de trabalho gerados at� outubro) e cerca de 4 milh�es desde o come�o do governo Dilma. O fortalecimento do emprego e do mercado interno dever� ser mantido como estrat�gia do governo para continuar a enfrentar a crise econ�mica em 2013. Depois do crescimento de 2,7% em 2011, a economia brasileira deve alcan�ar apenas 1% em 2012.

Ao longo do ano, a �rea econ�mica apostou em medidas de desonera��o, tanto para o setor produtivo quanto para os consumidores, como a redu��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), prorrogada mais de uma vez.

Na �rea de infraestrutura, no segundo semestre Dilma lan�ou um pacote de concess�es para o setor de log�stica – com investimentos de R$ 133 bilh�es em 15,7 mil quil�metros de rodovias e ferrovias, para o setor el�trico – que v�o resultar na redu��o de tarifas de energia para os consumidores. Tamb�m foram divulgadas medidas para a moderniza��o de portos e aeroportos.

Al�m do pacote de concess�es, em 2012, segundo n�meros do governo, 38,5% das obras e a��es de grande complexidade da segunda etapa do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC 2) foram conclu�das, com R$ 272,7 bilh�es executados at� agora. No entanto, obras importante para o pa�s, como as dos est�dios para a Copa da Confedera��es e Copa do Mundo n�o foram conclu�das no tempo previsto.

No combate � pobreza – principal meta de seu governo, segundo palavras da pr�pria presidenta – os n�meros foram positivos em 2102, mas ainda restam 3,4% da popula��o do pa�s na extrema pobreza, cerca de R$ 6,5 milh�es de brasileiros. Estudo do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea), lan�ado no fim de dezembro, mostrou que a cria��o do Programa Brasil Carinhoso, um bra�o do Brasil sem Mis�ria voltado a crian�as de at� seis anos, alcan�ou bons resultados na retirada de brasileiros da faixa de extrema pobreza, principalmente nessa faixa et�ria.

O desafio da presidenta na �rea social para a pr�xima metade de seu mandato ser� manter o ritmo de a��es e conseguir atingir todas as fam�lias em situa��o de vulnerabilidade social. Segundo o Ipea, se o Brasil Carinhoso tivesse sido implementado em 2011, a taxa de pobreza extrema poderia ter ca�do para 0,8% da popula��o, muito abaixo dos 3,4% calculado pelo instituto.

Congresso

No Congresso Nacional, depois de 2012 com rela��o delicada e pelo menos uma grande derrota, a primeira tarefa do governo ser� aprovar o Or�amento de 2013, que n�o foi votado no fim de dezembro e s� ir� a plen�rio dia 5 de fevereiro.

O clima pol�tico tenso em alguns momentos – com a abertura da comiss�o parlamentar mista de inqu�rito (CPMI) para investigar as rela��es do bicheiro Carlinhos Cachoeira e as convoca��es de ministros para depor em comiss�es – n�o chegou a prejudicar consideravelmente as vota��es de interesse do governo.

Na lista de projetos que passaram pelo Congresso, est�o medidas provis�rias como a que criou a Empresa de Planejamento e Log�stica (EPL) e a que que tratou da renova��o das concess�es de empresas do setor el�trico e da redu��o em 20% na conta de luz, al�m dos os projetos de reajuste salarial do funcionalismo p�blico federal, da distribui��o dos royalties do petr�leo, a Lei Geral da Copa, a reserva de cotas sociais e raciais nas universidades p�blicas e a extens�o do Regime Diferenciado de Contrata��es (RDC) para as obras do Programa de Acelera��o do Crescimento e para a �rea da sa�de.

A grande derrota foi o C�digo Florestal, que dividiu a base aliada e foi aprovado conforme interesses da bancada ruralista, contrariando a proposta defendida pelo Executivo e flexibilizando a legisla��o ambiental brasileira.


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