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Estado de Minas

Marina bate martelo sobre nova sigla visando 2014


postado em 10/01/2013 11:30

A um ano e oito meses da elei��o presidencial, a ex-senadora Marina Silva decidiu criar um partido para lan�ar sua candidatura � sucess�o da presidente Dilma Rousseff. O embri�o da futura legenda ser� o Movimento Social Nova Pol�tica, movimento suprapartid�rio lan�ado no ano passado pela ex-ministra do Meio Ambiente no governo Lula.

Inicialmente, Marina pretendia anunciar a inten��o de recolher as quase 500 mil assinaturas necess�rias para formar a nova legenda na semana que vem, mas foi aconselhada a adiar para fevereiro, na reabertura dos trabalhos do Congresso Nacional. A ideia � que o novo partido seja formado com pol�ticos oriundos de v�rias legendas.

Desde meados do ano passado, Marina tem intensificado os contatos com lideran�as pol�ticas que v�o desde integrantes do PSOL at� o PSDB. Uma dessas lideran�as � a ex-senadora e atual vereadora por Macei� Helo�sa Helena, do PSOL, que j� sinalizou sua ades�o � nova sigla. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), tamb�m sondado, declinou do convite: seu projeto � ser, igualmente, candidato � presid�ncia em 2014.

Nomes como o do deputado Walter Feldman (SP), que amea�ou deixar o PSDB e admitia a possibilidade de aderir ao PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, s�o dados como certos no novo partido. Sem espa�o no PT do Rio de Janeiro, o deputado Alessandro Molon � outro alvo de Marina Silva. Ele quer ser candidato a prefeito, em 2016, e teme mais uma vez ser alijado do processo, com ocorreu no ano passado.

O deputado Reguffe (PDT-DF) tamb�m estaria em conversa com a ex-senadora para migrar para a nova sigla, assim como o deputado Domingos Dutra (PT-MA).

A interlocutores, Marina tem repetido que quer montar um “partido diferente”. J� est� certo que a nova sigla n�o vai aceitar doa��es de pessoas jur�dicas - ser�o aceitas apenas as oferecidas por pessoas f�sicas. Ela tamb�m defende que a legenda reserve cota de 50% das vagas para os filiados que tenham “ativismo autoral”, deixando-os livres para empunhar as bandeiras e teses que quiserem.

O combate � corrup��o ser� outro tema. “Me preocupa uma certa aproxima��o dela com a extrema esquerda. A campanha de 2010 foi feliz porque ela conseguiu ocupar um espa�o de centro esquerda”, observa o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), cuja rela��o com Marina ficou estremecida desde a sa�da dela do PV.

A ex-senadora ter�, no entanto, de correr contra o tempo para viabilizar a nova sigla at� o final setembro, prazo fatal para que possa se candidatar nas elei��es de outubro de 2014. Al�m disso, ela ter� de superar obst�culos como o projeto de lei em tramita��o no Congresso que impede que novos partidos tenham acesso pleno ao dinheiro do fundo partid�rio e ao tempo na propaganda eleitoral de r�dio e TV, antes de disputarem uma elei��o.


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