Ap�s o p�fio crescimento da economia brasileira no ano passado e sob especula��es de racionamento de energia nos pr�ximos meses, a presidente Dilma Rousseff se reuniu nessa quinta-feira com empres�rios para escutar o setor e pedir investimentos que resultem na cria��o de empregos.
Entre os gargalos citados pelo empres�rio est�o o alto custo da energia el�trica e a precariedade da infraestrutura. “Energia tem de ser muito trabalhada, assim como a quest�o da infraestrutura, da competitividade, da produtividade”, disse. Odebrecht frisou que os investimentos que interessam � empresa est�o todos na �rea de infraestrutura. “� saneamento, log�stica, portos, aeroportos”, listou.
O presidente da Vale, Murilo Ferreira tra�ou um panorama positivo para 2013. “Fizemos (� presidente Dilma) as nossas observa��es sobre o que est� acontecendo na China”, disse.
“Evidentemente o ambiente econ�mico (est�) muito mais favor�vel do que n�s t�nhamos nos primeiros nove meses (de 2012).” No ano passado, a cota��o do min�rio de ferro ficou abaixo de US$ 90 a tonelada. Atualmente, a tonelada est� por volta de US$ 150.
Em outra audi�ncia, o presidente do Conselho de Administra��o da Cosan, Rubens Ometto, discutiu com a presidente Dilma Rousseff o plano de investimentos do grupo para 2013, que dever� chegar a R$ 5 bilh�es.
De acordo com ele, a nova safra, que come�a em abril, deve chegar a 600 milh�es de toneladas de cana, ante cerca de 570 milh�es da anterior.
Rubens Ometto disse que n�o discutiu o risco de racionamento de energia com Dilma, mas avaliou que n�o v� com “gravidade” o tema. “Quando voc� depende de clima, � uma coisa preocupante, mas tamb�m n�o vejo esse problema com essa gravidade”, disse o empres�rio. “Acho que n�o vai haver racionamento.”