(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

PSDB trabalha por candidatura de Taques no Senado


postado em 16/01/2013 20:12

Dona de dez dos 81 votos, a bancada do PSDB no Senado trabalha para tornar competitiva a candidatura do senador do PDT Pedro Taques (MT) � presid�ncia do Senado. O pedetista j� anunciou que tamb�m entrar� na disputa pelo cargo contra o favorito Renan Calheiros (AL), l�der do PMDB, e o senador do PSOL Randolfe Rodrigues (AP). Os tucanos, que recha�am o nome de Randolfe e t�m encontrado dificuldades de viabilizar um peemedebista, apostam que Taques � o nome ideal para se contrapor a Renan Calheiros.

Na ter�a-feira, o senador do PSOL aproveitou a divulga��o de um manifesto que compara a volta do l�der do PMDB ao comando da Casa a pr�ticas pol�ticas da Rep�blica Velha (1889-1930), quando os eleitores votavam em candidatos predefinidos, para se lan�ar na disputa. O l�der do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), j� afirmou que a candidatura de Randolfe � "isolada" e n�o dever� ter o apoio dos tucanos.

Reservadamente, os tucanos acusam o colega do PSOL de ter feito um acordo de �ltima hora com o relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), para retirar o nome do vereador do partido Elias Vaz da lista de sugest�es de indiciamento. O relat�rio de Cunha, entretanto, acabou sendo derrotado e a comiss�o encerrou os trabalhos em dezembro passado com um texto de duas p�ginas que n�o prop�e qualquer puni��o aos envolvidos.

Por outro lado, os senadores do PMDB Pedro Simon (RS), Jarbas Vasconcelos (PE) e Ricardo Ferra�o (ES) n�o t�m demonstrado interesse em entrar na disputa contra o l�der Renan Calheiros. Seria uma forma de respeitar a tradi��o do Senado de eleger presidente um representante da maior bancada. Por causa dessas vari�veis, o nome de Taques tem sido o mais inflado pelos tucanos. "Eu creio que a candidatura dele teria uma vantagem por ser da base aliada", afirmou Alvaro Dias. A maioria da bancada do PSDB j� mandou ao pedetista um recado de que o apoiaria.

Nome

O senador do PDT disse que, se n�o houver uma candidatura independente no PMDB, lan�ar� seu nome na disputa. "Eu, como senador da Rep�blica eleito, busco convencer o meu eleitor. N�o quero dar um voto de cabresto, ser um senador inconsciente", afirmou. "Se eu tiver o meu voto s�, eu entendo que � uma posi��o que tem que ser marcada de restaura��o do Poder Legislativo, de rea��o da edi��o de medidas provis�rias pelo Executivo e de uma reforma administrativa que seja adequada", enumerou o pedetista suas principais bandeiras de campanha.

Apesar de ser um anseio dos independentes uma candidatura �nica, Pedro Taques afirmou que n�o pedir� ao senador do PSOL, de quem se diz "amigo", para retirar a candidatura dele. "O senador Randolfe Rodrigues � meu amigo, tem toda a legitimidade de ser candidato, eu entendo a posi��o dele", disse. J� o parlamentar do PSOL admite, sim, abrir m�o da candidatura em prol do colega do PDT.

O pedetista rejeita o r�tulo de que sua candidatura seja anti Renan. "O processo de discuss�o pode enriquecer muito mais do que o resultado, n�o � uma candidatura contra quem quer que seja. � a favor do Parlamento", ressaltou. Um senador que comanda a campanha de Renan Calheiros ironizou o lan�amento dos nomes de Randolfe e Taques. "� uma coisa boa, � bom ter mais candidaturas. Randolfe vai ter menos do que os oito votos que teve quando concorreu contra Jos� Sarney. Taques vai ter menos ainda", disse esse senador.

�tica

O parlamentar apoiador de Renan Calheiros afirmou que os dois querem ocupar o lugar de "paladino da �tica" do Senado, ocupado, at� meados do ano passado pelo senador cassado Dem�stenes Torres (sem partido-GO), acusado de defender os interesses do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele afirmou ainda que Renan s� deve anunciar sua candidatura �s v�speras da elei��o, marcada para o dia 1º de fevereiro. � uma estrat�gia para diminuir, dentro do poss�vel, as suspeitas levantadas em 2007 que levaram o peemedebista a renunciar � presid�ncia do Senado para preservar o mandato de senador.

Alheias �s movimenta��es, a maioria das bancadas ainda n�o anunciou quem deve apoiar na disputa. Democratas e PSB, partidos cada um com quatro representantes no Senado, ainda n�o decidiram quem v�o apoiar. "N�o fomos procurados por ningu�m. Vamos decidir na hora certa", afirmou o presidente do DEM, Jos� Agripino Maia (RN). "N�o somos a favor nem contra a qualquer candidatura. N�o h� uma posi��o definida, isso vai ser tomado em conjunto no final do m�s", afirmou.

A l�der dos socialistas, L�dice da Mata (BA) tem a mesma posi��o que Agripino Maia. "O PSB ainda n�o teve nenhum acerto com ningu�m", afirmou. Ela fez coro � posi��o do deputado do seu partido Julio Delgado (MG), candidato � presid�ncia da C�mara, segundo quem o ideal n�o � o PMDB controlar as duas Casas legislativas. "� claro que eu acho que o cen�rio mais equilibrado n�o seria o cen�rio de termos um �nico partido no comando das duas Casas. Isso do ponto de vista formal n�o � o melhor desenho", destacou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)