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Estado de Minas NO COMANDO E MAIS DIVIDIDO

PMDB garante o comando do Senado e deve levar a C�mara, mas enfrenta disputas internas

Falta de acordo afeta as alian�as e a base governista


postado em 03/02/2013 07:00 / atualizado em 03/02/2013 07:57

Paulo de Tarso Lyra

Bras�lia – O PMDB sai das disputas pelas presid�ncias da C�mara e do Senado hegem�nico, mas rachado por dentro. Renan Calheiros (AL) elegeu-se presidente do Senado, e Henrique Eduardo Alves (RN), muito provavelmente, ser� consagrado amanh� como comandante da C�mara. Em suas entranhas, contudo, as disputas p�blicas e secretas geraram fissuras que ter�o de ser curadas para que a �gua n�o mine o dique governista no ano que vem. “As divis�es ser�o muito maiores do que foram em 2010”, afirmou o vice-presidente da Caixa Econ�mica Federal, Geddel Vieira Lima.

Geddel � um dos que compraram briga com a c�pula federal, mais especificamente com o grupo comandado pelo vice-presidente Michel Temer e pelo pr�prio Henrique Alves. Bancou a candidatura de Eduardo Cunha (RJ) para a lideran�a do partido na C�mara de olho no tensionamento das rela��es internas no partido no ano que vem. H� quem diga que ele poder� at� concorrer � Presid�ncia do PMDB. Os planos, por enquanto, s�o mais paroquiais. “Quero ser governador da Bahia”, disse ele, que ajudou a eleger ACM Neto (DEM) para a Prefeitura de Salvador.

N�o foi apenas o apoio de Geddel que Cunha angariou. Depois de alguns entreveros pol�ticos, o deputado fluminense resgatou a alian�a com o governador do Rio, S�rgio Cabral, e com o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes. Ele tenta afirmar que fez campanhas para ambos nas elei��es de 2006, 2008, 2010 e 2012. Mas todos no partido sabem que as inten��es s�o outras. Cabral queria estar no lugar de Michel Temer, acomodado no Pal�cio do Jaburu como vice-presidente da Rep�blica.

Cunha disputar� hoje � tarde com Sandro Mabel (GO) e Osmar Terra (RS) a lideran�a do partido, uma elei��o que poder� emba�ar a vit�ria de Henrique Alves amanh�. Se o embate pela lideran�a for para o segundo turno, e Cunha acabar derrotado, o grupo dele poder�, por vingan�a, despejar votos em Rose de Freitas (PMDB-ES), candidata dissidente � Presid�ncia da C�mara, e for�ar um segundo turno entre J�lio Delgado (PSB-MG) e Henrique Alves. “Como diria Magalh�es Pinto, pol�tica � como nuvem: voc� olha e � uma coisa. Olha de novo, j� se transformou. Vamos ver como estar� a nuvem na segunda-feira”, amea�ou.

FIDELIDADE Embora diga que o �nico interesse � que a bancada seja fiel ao governo, Temer torce por Mabel. Mesmo sendo crist�o-novo, considera que o peemedebista goiano tende a ser mais afinado com o Planalto do que Cunha. Convocou inclusive um staff para ajudar o deputado rec�m-migrado do PR para as hostes do PMDB. No c�lculo de Temer, quanto menos explica��es ele tiver que dar � presidente Dilma Rousseff sobre o comportamento de seus comandados, melhor.

Henrique Alves e Renan travam uma disputa pessoal. Embora de maneira discreta, Alves comemorou quando o companheiro do Senado come�ou a ser alvejado por den�ncias. O receio dele era que o questionamento �tico envolvesse apenas a Presid�ncia da C�mara. Estando na linha de tiro, Renan n�o sai t�o maior que Henrique na disputa pelo comando do Congresso.

O novo presidente do Senado tamb�m foi obrigado a administrar uma press�o interna, ao escolher Eun�cio Oliveira (CE) para a lideran�a da bancada no lugar de Romero Juc� (RR). “A divis�o � expl�cita. Todos esses nomes que disputam entre si foram aliados em um passado recente”, lembrou o senador Jarbas Vasconcelos (PE), dissidente de longa data.

 


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