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Estado de Minas

Lideran�as do Norte e Nordeste assumem comando no Congresso Nacional

Dos 14 integrantes das mesas da C�mara e do Senado, 11 s�o de estados das duas regi�es. Sudeste tem s� um representante


postado em 05/02/2013 06:00 / atualizado em 05/02/2013 10:02

Renan Calheiros e Eduardo Alves na chegada ao Congresso: nordestinos mostram força política(foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABR Arte:Soraia Piva)
Renan Calheiros e Eduardo Alves na chegada ao Congresso: nordestinos mostram for�a pol�tica (foto: F�bio Rodrigues Pozzebom/ABR Arte:Soraia Piva)


Definidos os nomes dos deputados e senadores que comandar�o o Legislativo nos pr�ximos anos, ficou clara a for�a pol�tica dos representantes das regi�es Norte e Nordeste. Com o poder de controlar grande parte da verba reservada para o Congresso e de fazer nomea��es para milhares de cargos comissionados, 11 das 14 cadeiras nas mesas diretoras do Senado e C�mara ser�o ocupadas por parlamentares nortistas e nordestinos. Entre os senadores, o dom�nio da turma l� de cima foi absoluto e nenhum representante das regi�es Sudeste, Sul ou Centro-Oeste conseguiu lugar na Mesa Diretora. J� na C�mara, a maior parte dos cargos ficou com parlamentares do Nordeste – que ter�o tr�s cadeiras. Mineiros e paulistas, representantes dos estados com maior n�mero de deputados, ficar�o at� 2015 distantes do grupo que determina as prioridades de vota��es na Casa.

Na articula��o dos nomes que v�o ocupar as mesas diretoras, o peso de antigos caciques do cen�rio pol�tico das regi�es Norte e Nordeste foi decisivo para garantir o apoio de outros parlamentares �s chapas favoritas. No Senado, contando com mais da metade dos integrantes das duas regi�es – dos 81 senadores, 48 s�o do Norte e do Nordeste – e com o prest�gio no meio pol�tico do ex-presidente Jos� Sarney (PMDB-AP), foram poucos obst�culos para confirmar os nomes escolhidos para a Mesa. Al�m da presid�ncia do alagoano Renan Calheiros, das outras seis cadeiras, duas ficaram com senadores de Roraima, Romero Juc� e �ngela Portela, duas com os piauienses Ciro Nogueira e Jo�o Vicente Claudino, uma com Flexa Ribeiro, do Par�, e outra com Jorge Viana, do Acre.

J� na C�mara a divis�o dos cargos de comando ficou mais equilibrada entre as regi�es do Brasil, mas a maioria dos postos ser� ocupada por parlamentares do Nordeste. Eleito na tarde de ontem, Henrique Eduardo Alves (PMDB), do Rio Grande do Norte, ter� dois colegas da regi�o ao seu lado: F�bio Faria (PSD), tamb�m potiguar, e Maur�cio Quintella (PR), de Alagoas. A Regi�o Sudeste, que tem a grande maioria dos representantes da Casa, ficou com a vaga de 2º secret�rio da Mesa, assumida pelo fluminense Sim�o Sessim (PP). As duas maiores bancadas, de S�o Paulo e Minas Gerais, ficaram de fora na composi��o do grupo que toma as principais decis�es da C�mara.

Para o cientista pol�tico Rud� Ricci, algumas pistas podem ajudar a entender o cen�rio no qual as bancadas do Norte e do Nordeste aumentaram seu espa�o nos cargos de comando do Legislativo, mas o principal fator que determinou a composi��o das novas mesas diretoras est� relacionado � influ�ncia de grandes caciques das duas regi�es. “No Senado principalmente, essa for�a fica mais clara, com um nome forte (do senador Jos� Sarney) sendo substitu�do por outro de seu partido. J� na C�mara, tivemos a grande preocupa��o com a amea�a de que aparecesse um novo Severino Cavalvanti, dessa forma, os partidos menores dessas regi�es optaram pelas alian�as e apoiaram as chapas mais fortes”, avalia Rud�.

O fato de os grandes favoritos �s vagas de presidente terem tido maior tempo para articular suas chapas tamb�m � considerado uma poss�vel explica��o para o dom�nio dos nortistas e nordestinos nas elei��es internas das duas casas. “Tanto na C�mara quanto no Senado os nomes para assumir os principais cargos j� tinham sido negociados h� tempos. Dessa forma, Renan e Eduardo conseguiram articular suas chapas e colocaram pol�ticos aliados de suas �reas. Outra quest�o que percebo � a caracter�stica do PMDB de se deslocar para as �reas rurais do pa�s. Mesmo tendo um poder econ�mico menor em compara��o com o Centro-Sul, no Poder Legislativo a influ�ncia � significativa”, explica.
(foto: Arte: Soraiai Piva)
(foto: Arte: Soraiai Piva)


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