
Reconhecido como um dos mais experientes articuladores pol�ticos da C�mara dos Deputados, o rec�m-eleito presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ter� de lidar com um rastro de descontentes dentro do pr�prio partido e na base aliada. Parte deles, fruto da movimenta��o pela presid�ncia da C�mara.
Prova disso � o diagn�stico, feito por aliados peemedebistas, sobre a sucess�o de den�ncias surgidas contra Henrique, justamente na reta final da corrida pelo cargo. “Foi fogo amigo”, vaticinou um apoiador do peemedebista, j� acostumado � conviv�ncia com rachaduras dentro do partido. “Henriquinho”, como � tratado pelos amigos, est� longe de ser uma unanimidade dentro do PMDB, reconhece o aliado.
A dedu��o tem seus motivos. Desde que assumiu o atual mandato, em 2011, Henrique se concentrou na disputa pela presid�ncia da C�mara. Acabou cultivando inimizades em troca de posi��es que beneficiariam a candidatura ao cargo, dentro e fora do PMDB.