Com a imagem dos pol�ticos e do Congresso desgastada, o presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e os l�deres partid�rios escolheram o projeto que acaba com o 14º e o 15º sal�rios dos parlamentares como o primeiro a ser votado ap�s a retomada dos trabalhos legislativos. O projeto, aprovado no ano passado pelos senadores, p�e fim aos dois sal�rios extras, de R$ 26.723,13, pagos anualmente em dezembro e em fevereiro, para cada parlamentar a t�tulo de ajuda de custo.
"A imagem da Casa ser� pior ou melhor de acordo com os trabalhos", afirmou Henrique Alves, negando que a escolha do primeiro projeto seja uma tentativa de recuperar a credibilidade dos pol�ticos. Desde o fim do recesso no in�cio do m�s at� a semana passada, as vota��es da C�mara se restringiram a medidas provis�rias.
No prop�sito de apreciar temas mesmo sem consenso, Henrique Alves anunciou a vota��o do projeto de reforma pol�tica na primeira semana de abril. At� l�, os partidos tentar�o chegar a um acordo para a proposta. "Essa Casa n�o foi criada para empurrar os temas com a barriga nem deix�-los para depois. O consenso � o ideal mas, se n�o for poss�vel, ser� decis�o da maioria", disse, ressaltando que o maior desgaste pol�tico da C�mara � provocado pela omiss�o e pela n�o vota��o de temas pol�micos. "A Casa tem de ter a coragem de enfrentar o voto sim e o voto n�o. Se n�o for poss�vel o consenso, vamos para o voto" afirmou o presidente da C�mara.
Para permitir a vota��o do projeto do fim dos sal�rios extras na sess�o da quarta-feira, os l�deres partid�rios assinaram um requerimento considerando o regime de urg�ncia, com cortes de etapas de tramita��o, para a proposta.
"N�o podemos permitir que um grupo seleto da sociedade brasileira tenha um benef�cio que n�o � estendido � grande maioria dos trabalhadores do Pa�s", afirmou o l�der do PPS, Rubens Bueno (PR), que vem pressionando pela vota��o do projeto. "� uma grande vit�ria. O 14º e o 15º s�o uma vergonha nacional. � inexplic�vel e inaceit�vel", disse o l�der do PSDB, Carlos Sampaio (SP).
"A imagem da Casa ser� pior ou melhor de acordo com os trabalhos", afirmou Henrique Alves, negando que a escolha do primeiro projeto seja uma tentativa de recuperar a credibilidade dos pol�ticos. Desde o fim do recesso no in�cio do m�s at� a semana passada, as vota��es da C�mara se restringiram a medidas provis�rias.
No prop�sito de apreciar temas mesmo sem consenso, Henrique Alves anunciou a vota��o do projeto de reforma pol�tica na primeira semana de abril. At� l�, os partidos tentar�o chegar a um acordo para a proposta. "Essa Casa n�o foi criada para empurrar os temas com a barriga nem deix�-los para depois. O consenso � o ideal mas, se n�o for poss�vel, ser� decis�o da maioria", disse, ressaltando que o maior desgaste pol�tico da C�mara � provocado pela omiss�o e pela n�o vota��o de temas pol�micos. "A Casa tem de ter a coragem de enfrentar o voto sim e o voto n�o. Se n�o for poss�vel o consenso, vamos para o voto" afirmou o presidente da C�mara.
Para permitir a vota��o do projeto do fim dos sal�rios extras na sess�o da quarta-feira, os l�deres partid�rios assinaram um requerimento considerando o regime de urg�ncia, com cortes de etapas de tramita��o, para a proposta.
"N�o podemos permitir que um grupo seleto da sociedade brasileira tenha um benef�cio que n�o � estendido � grande maioria dos trabalhadores do Pa�s", afirmou o l�der do PPS, Rubens Bueno (PR), que vem pressionando pela vota��o do projeto. "� uma grande vit�ria. O 14º e o 15º s�o uma vergonha nacional. � inexplic�vel e inaceit�vel", disse o l�der do PSDB, Carlos Sampaio (SP).
O projeto enviado pelo Senado mant�m os sal�rios extras no in�cio e no fim do mandato, ou seja, duas ajudas de custo no per�odo de quatro anos e n�o mais a cada ano, como � atualmente. De acordo com a proposta, a ajuda � "destinada a compensar as despesas com mudan�a e transporte" do parlamentar ao assumir o mandato em Bras�lia e, ao final, para voltar ao Estado de origem.
Na reuni�o, os l�deres tamb�m acertaram a vota��o de projeto para desvincular a Corregedoria da Terceira Secretaria. O corregedor ser� nomeado pelo presidente da Casa. Os l�deres decidiram ainda desmembrar em duas a atual Comiss�o de Educa��o e Cultura. A vota��o desses dois projetos ocorrer� na sess�o da tarde desta ter�a-feira.