Depois de protelarem o fim do 14 e 15 sal�rios no ano passado, a C�mara Federal enfim derrubou nesta quarta-feira a imoralidade hist�rica. Por unanimidade, em vota��o que acaba de ser encerrada em plen�rio, os deputados federais resolveram abolir a mordomia que envergonhava o Brasil. Os extras eram pagos desde a Constitui��o de 1946. A expectativa agora � de que ocorra o fortalecimento de um efeito cascata nas assembleias legislativas espalhadas pelo Brasil que ainda insistem em pagar o chamado aux�lio-palet�.
O projeto, que previa o fim da farra com dinheiro do contribuinte, dormia na gaveta da Casa havia mais de um ano. S� saiu da fila ap�s den�ncias do Correio de que, al�m de receberem os extras, os senadores driblavam o Fisco e n�o descontavam o Imposto de Renda do benef�cio. A Receita Federal instaurou procedimento para cobrar as multas e os impostos devidos.
"Muitas vezes vim � tribuna para criticar as a��es desta Casa. Mas, esta Casa hoje tomou uma medida extremamente importante ao aprovar esse projeto. Quero dizer que � um avan�o", afirmou o deputado Ant�nio Reguffe (PDT/DF), um dos primeiros a abrir m�o dos sal�rios extras.
Como tamb�m previa a extin��o da benesse para deputados federais, a mat�ria, mesmo tendo sido aprovada na Senado Federal, precisava passar pela C�mara dos Deputados. O texto do projeto da ent�o senadora e atual ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, aprovado sem nenhuma altera��o, prev� que os deputados e os senadores recebam apenas duas ajudas de custo durante todo o mandato, uma no in�cio e outra no fim da legislatura. Hoje, os dois sal�rios extras s�o pagos anualmente.
Para entrar em vigor, a mat�ria s� precisa da assinatura de promulga��o do presidente do Congresso e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Em oito anos de mandato, o custo com o pagamento dos extras no Senado � de R$ 34,6 milh�es pelos 81 senadores. A C�mara dos Deputados gasta, em quatro anos, R$ 109,6 milh�es, pelos valores atuais. Ao contr�rio dos senadores, os deputados federais descontavam o IR quando recebem os adicionais.
O projeto, que previa o fim da farra com dinheiro do contribuinte, dormia na gaveta da Casa havia mais de um ano. S� saiu da fila ap�s den�ncias do Correio de que, al�m de receberem os extras, os senadores driblavam o Fisco e n�o descontavam o Imposto de Renda do benef�cio. A Receita Federal instaurou procedimento para cobrar as multas e os impostos devidos.
"Muitas vezes vim � tribuna para criticar as a��es desta Casa. Mas, esta Casa hoje tomou uma medida extremamente importante ao aprovar esse projeto. Quero dizer que � um avan�o", afirmou o deputado Ant�nio Reguffe (PDT/DF), um dos primeiros a abrir m�o dos sal�rios extras.
Como tamb�m previa a extin��o da benesse para deputados federais, a mat�ria, mesmo tendo sido aprovada na Senado Federal, precisava passar pela C�mara dos Deputados. O texto do projeto da ent�o senadora e atual ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, aprovado sem nenhuma altera��o, prev� que os deputados e os senadores recebam apenas duas ajudas de custo durante todo o mandato, uma no in�cio e outra no fim da legislatura. Hoje, os dois sal�rios extras s�o pagos anualmente.
Para entrar em vigor, a mat�ria s� precisa da assinatura de promulga��o do presidente do Congresso e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Em oito anos de mandato, o custo com o pagamento dos extras no Senado � de R$ 34,6 milh�es pelos 81 senadores. A C�mara dos Deputados gasta, em quatro anos, R$ 109,6 milh�es, pelos valores atuais. Ao contr�rio dos senadores, os deputados federais descontavam o IR quando recebem os adicionais.