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Estado de Minas

Delegado � demitido por ministro da Justi�a ap�s e-mail com 'golpe da pir�mide'


postado em 07/03/2013 09:00


O Minist�rio da Justi�a decidiu exonerar o delegado Luiz Carlos de Carvalho Cruz, diretor de Opera��es da Secretaria Extraordin�ria de Seguran�a para Grandes Eventos (Sesge), ap�s receber informa��es de que ele teria enviado a dezenas de autoridades federais um e-mail propondo ades�o ao chamado golpe da pir�mide. O gabinete do ministro Jos� Eduardo Cardozo avalia agora a abertura de um processo disciplinar contra o policial, n.º 2 na secretaria.

Na mensagem, que partiu de sua caixa pessoal �s 15h09 de 26 de fevereiro, ele convida os colegas de distintivo a ganhar dinheiro “f�cil” e “l�cito” por meio do esquema, enquadrado nas delegacias de todo o Pa�s como estelionato. Tradicional na pra�a o golpe da pir�mide consiste no recrutamento progressivo de pessoas para um programa de investimentos, iniciado por um pequeno grupo. O dinheiro aplicado pelos que chegam por �ltimo serve para remunerar os primeiros.

O sistema, por�m, � insustent�vel, pois, em determinado momento, o n�mero de participantes � t�o grande que n�o h� quem os compense. Na pr�tica, s� lucram os que entram no esquema originalmente e, em geral, bolam o golpe.

Com o t�tulo “Oportunidade imediata”, o e-mail diz ser poss�vel ganhar “bem mais de R$ 300 mil” com um investimento de apenas R$ 12. Em primeira pessoa e assinado pelo diretor, o texto diz que, para isso, basta convencer mais gente a fazer o mesmo.

Dep�sito. “Meus amigos, recebi o e-mail abaixo e resolvi pagar para ver. Fiz uma an�lise do sistema. � a famosa pir�mide, mas com a diferen�a de que o dep�sito cai direto na sua conta corrente. E, para dar certo, voc� s� precisa convencer mais pessoas a entrar e investir os doze reais”, teria escrito o delegado,

Procurado pela reportagem na semana passada, Cruz negou ter enviado a mensagem e alegou ser “v�tima” do esquema. O Minist�rio da Justi�a negou que a exonera��o tenha rela��o com o e-mail. No entanto, fontes da pasta informaram que, ap�s ser informado do fato, Cardozo considerou a presen�a do delegado insustent�vel.


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