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Estado de Minas

Pastor eleito para a Comiss�o de Direitos Humanos � r�u no STF por estelionato


postado em 07/03/2013 18:39

O novo presidente da Comiss�o de Direitos Humanos da C�mara, Marco Feliciano (PSC-SP), � r�u no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de estelionato. Feliciano, que foi eleito nesta quinta-feira, mesmo com a rejei��o de grupos que representam as minorias, � acusado de ter inventado um acidente no Rio de Janeiro para justificar a aus�ncia em evento no Rio Grande do Sul, para o qual j� havia recebido cach�, passagens e hospedagem.

De acordo com a den�ncia do Minist�rio P�blico, o deputado deveria comparecer no dia 15 de mar�o de 2008 ao Est�dio Municipal Silvio de Farias Correia, em S�o Gabriel (RS), munic�pio de 60 mil habitantes, a 320 quil�metros de Porto Alegre, para um show gospel que reuniu 7 mil pessoas. O hoje deputado, estrela principal da festa, faria o encerramento. Caravanas interessadas em ouvir as prega��es de Marco Feliciano foram atra�das at� S�o Gabriel.

Dona da produtora respons�vel pelo show gospel, a advogada Liane Pires Marques afirmou que fez publicidade em todo o Rio Grande do Sul, com TV, folhetos e r�dios. Disse que pagou cach�, transporte a�reo, hotel de primeira categoria, tudo o que foi exigido. Mas a grande atra��o do evento n�o compareceu. Por causa da aus�ncia do hoje presidente da Comiss�o de Direitos Humanos, a advogada disse que ficou desmoralizada, foi xingada pelos presentes e nunca mais conseguiu fazer um show.

Marco Feliciano disse � reportagem que de fato foi contratado para o show. "Eu n�o sou cantor. Sou pregador e iria l� como pregador". Segundo ele, houve um contratempo e n�o p�de comparecer. "Dias depois, recebi uma intima��o judicial. A empresa cobrava R$ 1 milh�o de preju�zo. Eu n�o paguei, � �bvio. Eles haviam adiantado R$ 8 mil para a viagem. Eu ent�o tentei devolver o dinheiro, mas n�o consegui. Tive de entrar na Justi�a e j� ressarci os preju�zos, com corre��o monet�ria". Ele n�o soube explicar por que o processo ainda est� no STF, pois, na sua opini�o, j� deveria ter sido extinto, visto que devolveu o dinheiro.

"Imagina s�. Pediram R$ 1 milh�o de indeniza��o da minha parte. Esses familiares de pessoas que foram acidentadas no voo da TAM (desastre ocorrido em 2007, quando um Airbus 320 n�o conseguiu parar na pista de Congonhas e bateu contra um pr�dio da pr�pria empresa, matando 199 pessoas) discutem se v�o receber R$ 100 mil. Foi um exagero o que a empresa pediu e eu n�o aceitei pagar aquela quantia", disse ele. Na entrevista ao Congresso em Foco, a advogada que processa Feliciano informou ter gasto mais de R$ 100 mil na �poca.


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