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Estado de Minas

PT e PSOL abandonam comiss�o em protesto � indica��o de pastor evang�lico


postado em 07/03/2013 11:47 / atualizado em 07/03/2013 11:51


Bras�lia
– O presidente da Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias da C�mara dos Deputados, Domingos Dutra (PT-MA), renunciou ao cargo em protesto � indica��o do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), acusado de homofobia e racismo, para a presid�ncia do colegiado. Todos os deputados do PT e do PSOL tamb�m se retiraram da comiss�o. Dutra se retirou da reuni�o, antes da elei��o do novo presidente do colegiado. A elei��o ser� conduzida pelo membro mais idoso da comiss�o, o deputado evang�lico Costa Ferreira (PSC-MA).

A reuni�o teve in�cio a portas fechadas. O acesso a manifestantes n�o foi permitido. Em meio a debates acalorados entre deputados evang�licos e os defensores dos direitos dos homossexuais e negros, o deputado Domingos Dutra (PT-MA) se emocionou. Ele se op�s � decis�o do presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de convocar a sess�o a portas fechadas para elei��o da presid�ncia do colegiado.

"Nem a ditadura ousou bloquear o acesso do povo esta Casa. Essa comiss�o n�o � de evang�licos ou de cat�licos, mas do povo", disse Dutra que renunciou � presid�ncia da comiss�o.

O deputado Pastor Eurico (PSB-PE) criticou a postura de Dutra. "Isso � uma comiss�o de direitos humanos ou de direitos de uns e de outros? N�o existe crime antes de ser julgado", pontuou. "Est�o praticando o preconceito aos evang�licos. Poder�amos convocar os evang�licos para fazer baderna nessa Casa. Mas n�s, evang�licos, n�o somos de fazer baderna."

O deputado Takayama (PSC-PR) disse que os evang�licos n�o s�o contra os homossexuais. “Amamos os homossexuais. Amamos o pecador, mas n�o as pr�ticas do pecado", disse Takayama.

A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) criticou a decis�o de impedir o acesso de manifestantes � reuni�o. "Os espectadores n�o devem estar entendendo esse epis�dio que nos remonta a um per�odo triste da nossa hist�ria. A quest�o aqui � pol�tica. N�o � legal, nem regimental."


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