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Estado de Minas

Integrantes do MP veem omiss�es e 'controle frouxo' no crime de lavagem de dinheiro


postado em 12/03/2013 10:00 / atualizado em 12/03/2013 10:03


A procuradora da Rep�blica Karen Kahn, que atua no combate aos crimes financeiros e � lavagem de dinheiro, avalia que muitas institui��es banc�rias disp�em de “mecanismo de controle totalmente afrouxado, que deixa passar movimenta��es de valores sem questionamento”. Ela aponta para bancos oficiais e privados. “A experi�ncia j� mostrou que v�rios bancos falham na comunica��o ao Minist�rio P�blico Federal, � Pol�cia Federal e ao Coaf.”

“A macrocriminalidade financeira � sist�mica, um banco atr�s do outro quebrando e gerando lucros para poucos, como vimos nos casos do Panamericano e do Cruzeiro do Sul, mas muito pouco se fala desse tipo de il�cito”, alerta a procuradora. “O Pa�s n�o tem essa mem�ria, vai ficando uma coisa meio difusa. Elegem outras prioridades.”

Travamento


Karen Kahn critica a morosidade das institui��es. “Muitos bancos resistem em responder a pedidos de quebra de sigilo. Levam at� seis meses para enviar informa��es. Existe um travamento. N�o estou dizendo que seja algo intencional, mas quer por a��o, quer por omiss�o, neglig�ncia ou coniv�ncia, existe falha na celeridade da transmiss�o de dados.”

A procuradora denunciou em janeiro o banqueiro Lu�s Oct�vio �ndio da Costa, ex-controlador do banco Cruzeiro do Sul, e outros 16 investigados por fraudes. “Muitas institui��es financeiras trabalham seriamente, mas na medida em que aqueles que as controlam t�m inten��o de us�-las para enriquecimento il�cito, em proveito pr�prio, pode-se dizer que esses bancos s�o lenientes com pr�ticas criminosas”, afirma.

Omiss�es

Para o promotor de Justi�a Silvio Antonio Marques, que combate corrup��o e improbidade, “nos �ltimos anos houve muitos avan�os no sistema de compliance dos bancos”. Mas ele v� omiss�es. “Como afirmou o ministro Joaquim Barbosa, ainda existem muitos bancos que nada fazem contra a movimenta��o financeira incompat�vel com a renda de seus clientes. H� funcion�rios p�blicos que declaram aos bancos que recebem subs�dios mensais �nfimos do er�rio, mas mant�m dep�sitos milion�rios em algumas institui��es financeiras. De uma certa forma, tais bancos cooperam com o crime de lavagem de capitais.”


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