(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Eduardo Campos lamenta cr�ticas a sua proposta para royalties

O governador de Pernambuco prop�s que a quest�o fosse definida pelo Judici�rio


postado em 14/03/2013 19:22 / atualizado em 14/03/2013 19:56

Rio, 14 - O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), lamentou que sua proposta de acordo para a quest�o dos royalties do petr�leo tenha sido interpretada como eleitoreira por pol�ticos fluminenses e integrantes do governo federal.

Campos foi um dos articuladores da aprova��o pelo Congresso Nacional da lei que estabeleceu uma nova distribui��o dos royalties do petr�leo, inclusive dos campos que j� est�o em opera��o. O novo sistema retira receitas de Estados produtores - Rio de Janeiro, Esp�rito Santo e S�o Paulo -, que j� anunciaram que v�o contestar no Supremo Tribunal Federal (STF) as mudan�as no sistema de pagamento das compensa��es.

Na ter�a-feira, Campos prop�s um acordo em reuni�o com outros governadores em Bras�lia para tentar evitar que a disputa seja definida pelo Poder Judici�rio. "Esse � um dos problemas de antecipar o debate eleitoral, que eu fui sempre contra. � que tudo o que se vai discutir no Brasil vira um debate eleitoral agora", disse o governador de Pernambuco.

"Quem fala dessa forma est� dando raz�o � tese que sempre defendi, que em 2013 a gente tinha que cuidar de 2013, e n�o de 2014. Tem muita gente entendendo que propor esse entendimento � positivo para o Pa�s", afirmou Campos, nesta quinta-feira � tarde, logo ap�s participar de um almo�o com empres�rio na sede da Confedera��o Nacional do Com�rcio, no Rio.

Apesar da proposta de acordo para a quest�o dos royalties ter sido bem recebida por alguns dos governadores reunidos em Bras�lia, Campos foi bombardeado por cr�ticas. As mais expl�citas vieram do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Paulo Melo (PMDB).

Aliado do governador fluminense, S�rgio Cabral Filho (PMDB), o parlamentar divulgou nota em que acusa Campos de liderar, "de forma irrespons�vel, a quebra do pacto federativo, colocando estado contra estado".

"Naquele momento, Campos j� sabia que esta manobra era ilegal e inconstitucional. Ainda assim, n�o aceitou di�logo em momento algum, radicalizando o discurso e as a��es. Agora, por motivos de ordem pol�tico eleitoral, o governador de Pernambuco muda sua postura propondo uma negocia��o", acusou o presidente da Alerj.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)