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Estado de Minas

MP dos portos 'n�o precisa agredir os Estados', afirma Eduardo Campos


postado em 26/03/2013 16:01 / atualizado em 26/03/2013 17:01

Bras�lia, 26 - O governador de Pernambuco e poss�vel advers�rio de Dilma Rousseff nas elei��es de 2014, Eduardo Campos (PSB), refor�ou nesta ter�a-feira que � contra a proposta de os Estados brasileiros perderem a autonomia para fazer licita��es nos terminais portu�rios - tarefa que passaria para a Uni�o. Campos falou com jornalistas antes de participar de audi�ncia p�blica da comiss�o mista destinada a analisar a medida provis�ria 595/2012, a MP dos Portos, que prop�e um novo marco regulat�rio para o setor. A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, tamb�m participa da reuni�o.

O governador afirmou ser favor�vel a um planejamento nacional que intensifique a concorr�ncia dos portos - que � o prop�sito da MP dos Portos, segundo o governo federal -, mas que isso n�o pode ser feito atingindo o pacto federativo. "N�o precisa agredir os Estados", disse. Ele defendeu que os Estados j� v�m perdendo autonomia nesse setor. "O que restou da autonomia � importante manter."

Campos voltou a dizer que o Porto de Suape � considerado o mais eficiente porto p�blico do Brasil e que a legisla��o existente deve ser levada em considera��o. "Parece um capricho querer tirar a autonomia", afirmou.

Tamb�m foram convidados os governadores da Bahia, Jaques Wagner (PT) e do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), mas eles enviaram representantes para participar da reuni�o: o secret�rio do Planejamento, Gest�o e Participa��o Cidad� do Rio Grande do Sul, Jo�o Constantino Motta, e o coordenador executivo de Infraestrutura da Casa Civil da Bahia, Eracy Laffuente. Campos disse que os governadores n�o discutiram a MP dos Portos (595/2012) antes de ela chegar ao Congresso Nacional. "N�o tivemos a oportunidade de fazer um debate pr�vio sobre a medida", afirmou. Segundo ele, apenas t�cnicos do Estado participaram de reuni�es na Casa Civil.

Recado

Ao chegar para audi�ncia p�blica, Campos foi questionado sobre o discurso desta segunda-feira (25) da presidente Dilma Rousseff, que cobrou "coaliz�o" dos aliados do Planalto. Em tom irritado, o governador afirmou: "A Dilma n�o � mulher de mandar recado, nem eu sou homem de receber recado. Ela n�o � dada a esse tipo de coisa, nem eu sou dado". O governador participa da audi�ncia juntamente com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Os governadores petistas Tarso Genro (RS) e Jaques Wagner (BA) foram convidados, mas n�o compareceram ao evento.


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