Apesar de admitir que o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC) “desliza nas palavras” e que faz "declara��es incovenientes", o vice-presidente do PSC, o pastor Everaldo Pereira, afirmou que o partido mant�m a indica��o dele para a presid�ncia da Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias. “N�s do PSC entendemos que ele n�o � racista e nem homof�bico. Podem at� ter havido declara��es inconvenientes, mas o deputado Feliciano j� se desculpou pelas afirma��es e qualquer um pode deslizar nas palavras”, afirmou Pereira. A declara��o foi dada logo ap�s a reuni�o dos parlamentares da legenda com a executiva nacional.
O vice-presidente do PSC disse ainda que o partido � de paz, mas cobrou que as lideran�as dos partidos da C�mara respeitem a indica��o do PSC e pe�am aos seus militantes que protestem de maneira respeitosa. “N�o fazemos amea�as, mas se for preciso convocar centenas de militantes que pensam como n�s tamb�m vamos convocar”, amea�ou.
A posi��o do partido contraria as declara��es dadas na semana passada pelo presidente da C�mara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB), que afirmou que o clima de “radicaliza��o” n�o poderia ser aceito na Casa e que o assunto se tornava tamb�m de responsabilidade dele. "Agora passou a ser tamb�m responsabilidade do presidente da C�mara dos Deputados". Alves ainda classificou de “insustent�vel” a situa��o de Feliciano � frente da comiss�o.
Feliciano entrou e saiu da reuni�o sem dar entrevistas. Na chegada, questionado se era o "dia do fico" respondeu apenas: "� s� olhar para o meu rosto". Na sa�da, mesmo com o respaldo do partido, saiu escoltado por seguran�as e por pastores que se manifestaram de forma favor�vel a ele. Uma faixa trazida pelos pastores dizia: "E se Jesus renunciasse? O que seria do mundo?"
Com ag�ncias