
Prov�vel candidato � Presid�ncia em 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), quer deixar como legado um planejamento de longo prazo pr�-batizado de “Pernambuco 2035”. O projeto � negociado com um cons�rcio de empresas privadas de consultoria: a nacional Macroplan, com sede no Rio, e as locais Ceplan e TGI. “A gente tem de olhar 30 anos na frente”, afirma Campos, presidente nacional do PSB, que tem exibido a empres�rios do Sudeste sua gest�o de governo como a vitrine da sua capacidade executiva.
No dilema de n�o se apresentar como um nome de oposi��o � presidente Dilma Rousseff e ao PT, Campos sustenta que o PSB quer discutir um “projeto de na��o”. Para justificar o que possivelmente ser� sua ret�rica eleitoral, pretende dar o exemplo em casa, deixando um plano de desenvolvimento de longo prazo - que qualifica como “vis�o estruturante do Estado”.
A iniciativa n�o � in�dita. Esp�rito Santo e Minas Gerais, por exemplo, fizeram planos de desenvolvimento. O de Pernambuco aponta cen�rios e alternativas para levar o Estado a mudar de patamar, mantendo sua capacidade de atrair investimentos e aproveitar oportunidades. A avalia��o � de que o Estado vive um boom de desenvolvimento, por crescer a taxas superiores � nacional. Mas a import�ncia relativa de sua economia � pequena: representa s� 3% da brasileira. E a desigualdade ainda � grande.