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Estado de Minas

Feliciano diz que s� deixa comiss�o se Genoino sair da CCJ

Segundo o relato de parlamentares, Feliciano portou-se como v�tima de uma persegui��o


postado em 09/04/2013 14:04 / atualizado em 09/04/2013 14:11

Bras�lia, 09 - Depois de reuni�o de cerca de duas horas com l�deres partid�rios, o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) manteve sua disposi��o de continuar na presid�ncia da Comiss�o de Direitos Humanos da C�mara e cedeu apenas aos apelos para que a realiza��o de reuni�es fechadas na comiss�o n�o seja uma regra.

O col�gio de l�deres acabou se dividindo sobre a perman�ncia de Feliciano, o que lhe deu ainda mais argumentos para que continuasse no cargo. Na reuni�o, o pastor chegou a ironizar que s� deixaria a presid�ncia da comiss�o se Jo�o Paulo Cunha (PT-SP) e Jos� Genoino (PT-SP) sa�ssem da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ).

A reuni�o ocorreu sob clima de forte tens�o. Diferente do esperado, por�m, n�o houve uma press�o maci�a por uma ren�ncia. L�deres de PMDB, PR, PSD, PRB e PMN defenderam que o pastor tinha o direito de continuar no cargo. Do outro lado, al�m do presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ficaram, basicamente, os l�deres de PT, PPS, PDT, PCdoB e PSOL. Alguns l�deres n�o chegaram a se pronunciar diante da insist�ncia do pastor em continuar. O PSDB tomou uma decis�o partid�ria de nem sequer participar do encontro ap�s avaliar n�o haver sa�da regimental para resolver o problema.

Segundo o relato de parlamentares, Feliciano portou-se como v�tima de uma persegui��o. Afirmou que nada ia demov�-lo da posi��o de comandar a comiss�o e chegou a pedir "miseric�rdia" dos advers�rios. O pastor chegou a dizer que ir� se policiar em declara��es futuras. Ele cedeu apenas ao apelo para que recuasse da decis�o de fechar todas as reuni�es da comiss�o. Feliciano disse que far� reuni�es abertas, mas que pode recorrer novamente a medidas como a retirada de manifestantes ou a mudan�a de plen�rio caso os protestos impe�am o trabalho do colegiado.

Os deputados contr�rios � perman�ncia de Feliciano defendem a partir de agora que se busque uma alternativa regimental para permitir a retirada de um presidente de comiss�o. Pelas regras atuais, isso s� � poss�vel ao final de um processo no Conselho de �tica por quebra de decoro parlamentar.

Na sa�da da reuni�o, dois deputados bateram boca de forma agressiva. Ivan Valente, l�der do PSOL, dava entrevista com cr�ticas a Feliciano e foi interrompido por gritos de Jair Bolsonaro (PP-RJ). "Voc� � um torturador, deveria estar preso", reagiu irritado Valente. "Se voc� tivesse participado daquele momento estaria no saco, imbecil", disse Bolsonaro. "Torturador", rebateu Valente. "Se tem alguma prova denuncie", afirmou o deputado do PP.


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