(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Candidatos � PGR defendem di�logo com Congresso


postado em 16/04/2013 19:43 / atualizado em 16/04/2013 20:16

Rio, 16 - Sob press�o de propostas que tiram poderes da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), os quatro candidatos a procurador-geral da Rep�blica defenderam nesta ter�a-feira que o novo chefe do Minist�rio P�blico Federal (MPF) abra di�logo com o Congresso, institui��o que identificaram como foco de iniciativas hostis ao �rg�o. Uma delas � a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, que tramita no Legislativo e cassa as prerrogativas de investiga��o. Parlamentares s�o alvo de a��es movidas na Justi�a por procuradores, o que tem causado ressentimento de pol�ticos contra o MPF. De acordo com os concorrentes, h� "perda de protagonismo" da PGR e avan�o de propostas contr�rias � institui��o por causa da senten�a do mensal�o, no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2012, e do presumido isolamento do atual ocupante do cargo, Roberto Gurgel.

"Evidentemente, (entre os insatisfeitos com a Procuradoria) tem a base do governo (na C�mara dos Deputados), com a a��o do mensal�o (na qual foram condenados integrantes do PT e de partidos que apoiaram o governo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva)", disse a subprocuradora-geral Ela Wiecko, uma das quatro concorrentes que, com os tamb�m subprocuradores-gerais Rodrigo Janot, Deborah Duprat e Sandra Cureau, participou nesta ter�a-feira de um debate no Rio. "O Senado ressente-se da atua��o do procurador-geral da Rep�blica. Os senadores querem ser avisados de que uma den�ncia est� pronta, n�o saber pelos jornais."

Para Deborah, os procuradores da Rep�blica vivem "um momento de muita hostilidade no Congresso Nacional" menos pelo que fazem e mais pelo que n�o fazem. "N�o vejo indignidade em o procurador-geral ter di�logo com o Legislativo", afirmou. Outro concorrente, Janot, por�m, discordou da afirmativa de que o MP tem deixado de fazer coisas importantes.

"A gente tem feito, teve o (processo do) mensal�o", disse. Ele afirmou que n�o � exatamente o que � feito pelo MP que gera problemas, mas a forma como o MP o faz. "Tenho escutado (dizerem): N�o conhe�o tipo penal com adjetivo. Por que den�ncia tem de ter adjetivo? Como restabelecer isso (o respeito)? Com di�logo franco e respeitoso", respondeu.

Segundo Sandra, n�o existe incompatibilidade entre a atua��o do MPF e o di�logo com o Legislativo. "Temos projetos (de interesse dos procuradores) parados porque o procurador-geral n�o conversa com o Congresso Nacional. Os parlamentares n�o querem falar com servidor da Procuradoria. Querem conversar com o procurador-geral."

Os quatro candidatos a procurador-geral defenderam a manuten��o das f�rias de 60 dias para os membros do MPF, que tem sido questionada. O mecanismo foi apontado como parte das prerrogativas do Minist�rio P�blico. O encontro foi o �ltimo de uma s�rie de cinco, promovida pela Associa��o Nacional dos Procuradores da Rep�blica (ANPR), antes de uma elei��o na categoria que escolher� tr�s nomes a serem encaminhados � presidente Dilma Rousseff para nomea��o do sucessor de Gurgel. Desde 2003, esse tr�mite tem sido respeitado pelo presidente da Rep�blica na escolha do novo chefe do MP Federal.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)