Bras�lia - O ministro do Desenvolvimento Agr�rio, Pepe Vargas, se reuniu na tarde desta quinta-feira com l�deres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e anunciou uma a��o conjunta de v�rios minist�rios para fortalecer o processo de reforma agr�ria, inclusive com medidas para melhorar a infraestrutura dos assentamentos.
O presidente do Instituto Nacional de Coloniza��o e Reforma Agr�ria (Incra), Carlos Guedes, tamb�m participou da reuni�o, na sede do instituto em Bras�lia. Guedes ressaltou que o Incra continua trabalhando para atender aos trabalhadores rurais sem-terra.
“S�o quase meio milh�o de reais de t�tulos da d�vida agr�ria e benfeitorias parados na Justi�a, aguardando a decis�o. N�s estamos mostrando aos movimentos sociais uma nova metodologia de trabalho, que permite avan�armos naquilo que est� sob responsabilidade do Incra, que � os peritos irem � campo e identificar se os im�veis est�o cumprindo a fun��o social da terra. Caso n�o cumpram, que sejam destinados � reforma agr�ria”, disse.
O ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Gilberto Carvalho, participou de parte da reuni�o com os l�deres do MST. De acordo com Valdir Misnerovicz, da coordena��o nacional do MST, um encontro com a presidenta da Rep�blica foi acertado com o ministro. “Um dos compromissos pol�ticos acertados � que, nos pr�ximos 45 dias, a presidenta Dilma vai nos receber para fazer uma discuss�o mais concreta da pauta de reivindica��es”, informou. Misnerovicz ressaltou ainda a import�ncia da presen�a ma�ica dos trabalhadores em Bras�lia.
“Essa disposi��o do governo precisa ser traduzida em a��es concretas. Por isso, o movimento vai continuar mobilizado. Vamos fortalecer o acampamento aqui em Bras�lia. A partir da semana que vem, v�rias caravanas dos estados vir�o para c� e a nossa press�o aqui vai continuar. No nosso entendimento, essa press�o do movimento � fundamental para que a gente possa materializar aquilo que est� sendo discutido aqui, na negocia��o, e aquilo que o governo tem anunciado para toda a sociedade”, disse Misnerovicz.