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Estado de Minas

Marina e A�cio tentam barrar texto que limita novos partidos


postado em 19/04/2013 07:22 / atualizado em 19/04/2013 09:11

Com apoio de tucanos, a ex-senadora Marina Silva articula-se para convencer colegas de Parlamento a barrar a vota��o do projeto de lei que restringe o acesso de novas legendas � propaganda na TV e ao fundo partid�rio. O projeto foi aprovado pela C�mara na noite de quarta-feira, depois de forte press�o do Planalto. A oposi��o interpreta que a proposta, se aprovada no Senado, servir� para dificultar as candidaturas de Marina e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), � Presid�ncia. O governo nega que tenha agido por oportunismo eleitoral.


Al�m da a��o no Senado, PSB e o novo MD (criado a partir da fus�o do PPS com o PMN, e que deve apoiar uma eventual candidatura de Campos) tamb�m anunciaram que v�o acionar a Justi�a contra a proposta antes mesmo de ser iniciada a vota��o no Senado. A vota��o na C�mara ser� conclu�da na semana que vem, pois cinco emendas ainda n�o foram apreciadas. Mas o conte�do central j� foi aprovado.

Eduardo Campos, que preside o PSB, classificou a aprova��o do projeto na C�mara de “manobra antidemocr�tica”. Questionado sobre o empenho do Planalto para apressar a aprova��o da proposta, afirmou: “Sei que o pessoal da base do governo fez isso (pressionar os deputados), o que � um casu�smo lament�vel.” “N�o podemos ser favor�veis a uma manobra antidemocr�tica como esta”, disse Campos. Marina luta para criar seu novo partido, o Rede Sustentabilidade. Pela regra nova, praticamente n�o teria tempo de TV, j� que a migra��o de pol�ticos para o partido n�o ser� levada em considera��o.

Eduardo Campos citou o PSD, do ex-prefeito Gilberto Kassab, para comparar a cria��o do partido, em 2011, com o atual cen�rio. Na ocasi�o, Kassab ensaiou uma fus�o com o PSB de Campos. O pernambucano foi parceiro e entusiasta do partido de Kassab. “� um casu�smo lament�vel, contra o qual o PSB, como partido, se posiciona firmemente”, reiterou Campos. “Agora, por coer�ncia, n�o podemos ser favor�veis a uma manobra deste tipo”, disse, referindo-se especificamente ao PSD.

O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presid�ncia) rebateu os que acusaram o governo de oportunismo para asfixiar os planos de Marina e Campos. “Eu nunca ouvi falar que fidelidade partid�ria fosse oportunismo”, disse o ministro. “Os deputados foram eleitos por partidos. Quando n�s come�amos o nosso partido (o PT), fizemos um longo caminho at� nos constituirmos. N�o tem que ter pressa em ficar criando partidos”, afirmou ele. Na vis�o do ministro, o projeto aprovado na C�mara valoriza a fidelidade partid�ria. “Temos de respeitar a institucionalidade partid�ria, defender os partidos, e n�o fazer um processo sem fim de cria��o de partidos para acomodar interesses, a� sim, eleitorais”, afirmou.

O l�der do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), que trabalha para arregimentar partidos que venham a melhorar o tempo de TV na campanha de uma eventual candidatura de Campos, anunciou que entrar� com mandado de seguran�a no STF para impedir a vota��o pelo Senado do projeto aprovado na C�mara. Ele pretende recorrer ao Supremo j� na semana que vem assim. O gesto � pol�tico, pois o STF tem resist�ncia em interferir em propostas ainda n�o aprovadas pelo Congresso.Rollemberg negou, contudo, que a iniciativa de acionar o Supremo tenha sido uma orienta��o do governador.


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