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Estado de Minas

Procurador-geral da Rep�blica n�o v� tens�o entre Judici�rio e Legislativo


postado em 25/04/2013 15:52

Bras�lia – O procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, disse nesta quinta-feira n�o ver clima de tens�o entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. Provocado por partidos pol�ticos, o Tribunal tem interferido em projetos em tramita��o nas casas legislativas, o que vem causando insatisfa��o entre os parlamentares.

“N�o vejo esse clima [de embate] por enquanto”, disse o procurador, durante evento da Procuradoria-Geral da Rep�blica. Para Roberto Gurgel, at� o momento, os dois Poderes est�o “atuando no �mbito de suas compet�ncias”.

A Comiss�o de Constitui��o e Justi�a da C�mara aprovou nessa quarta-feira projeto que limita os poderes do Supremo, submetendo algumas decis�es do STF ao controle do Legislativo. No in�cio da noite, o ministro Gilmar Mendes deu liminar suspendendo a tramita��o do projeto de lei que inibe a cria��o de novos partidos.

Para o procurador-geral, a liminar de Gilmar Mendes n�o foi uma retalia��o � proposta que interfere na atividade do Supremo. Ele acredita que a tomada de decis�es que desagradam ao outro Poder s�o comuns em ambos os lados. “J� houve decis�es que causaram certo estr�pito do Supremo em rela��o a atividade parlamentar. N�o � a primeira vez”.

Ele acredita que as diverg�ncias ficaram mais evidentes nos �ltimos anos devido ao papel proativo do STF em quest�es de grande repercuss�o nacional, como a reconhecimento da uni�o de pessoas do mesmo sexo.

“H� a presen�a cada vez mais forte do Poder Judici�rio, sem que isso signifique invas�o das compet�ncias e atribui��es do Legislativo, mas uma presen�a mais forte em algumas quest�es de import�ncia fundamental”.

Roberto Gurgel disse que pretende conversar com o presidente da C�mara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), sobre a proposta que pretende impedir o Minist�rio P�blico de atuar em investiga��es criminais.

“O que � importante � que a proposta n�o seja aprovada. Se ela for aprovada, realmente, o Brasil fica, sem qualquer exagero, menor. E fica menor perante a sociedade brasileira”, disse.


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