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Estado de Minas

'Padrinho' de Ustra saberia destino de desaparecidos durante a ditadura


postado em 10/05/2013 10:42

Um sargento do Ex�rcito pode ser a chave para revelar o destino de 13 desaparecidos pol�ticos e as circunst�ncias das mortes de pelo menos outros 14 militantes de organiza��es de esquerda nos anos 1970. Trata-se de Roberto Artone, padrinho de casamento do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Conhecido no Destacamento de Opera��es de Informa��es (DOI) do 2.º Ex�rcito pelo nome de Pedro Aldeia, Artone era homem de confian�a de Ustra, o comandante do �rg�o de 1970 a 1974, e do capit�o �nio Pimentel da Silveira, que foi chefe da Se��o de Investiga��o do destacamento.

A identidade de Artone foi revelado ao jornal O Estado de S. Paulo por agentes que trabalharam no DOI. O Minist�rio P�blico Federal apura seu suposto papel nas mortes, em 1973, do guerrilheiro Ant�nio Carlos Bicalho Lana e de sua companheira S�nia Maria Moraes Angel Jones e no desaparecimento em 1974 do casal Wilson Silva e Ana Kucinski - os quatro militavam na A��o Libertadora Nacional (ALN), grupo fundado pelo ex-deputado Carlos Marighella.

Artone era amigo do ex-sargento do Ex�rcito Marival Chaves, uma das principais testemunhas ouvidas pelos procuradores e pela Comiss�o Nacional da Verdade, sobre abusos no regime militar. Artone rompeu com o amigo depois de Chaves ter revelado o sequestro e morte de quase duas dezenas de integrantes do PCB e da ALN.

A import�ncia de Artone se deve ao fato de ele ser um dos �ltimos sobreviventes do n�cleo duro do DOI. Em 2011, por exemplo, morreu o sargento Jo�o de S� Cavalcante Neto, o agente F�bio, outro importante homem das opera��es sigilosas do DOI. Al�m dos sargentos, tr�s oficiais conheceriam esses segredos: Ustra e os j� falecidos capit�es �nio, o Doutor Ney, e Andr� Leite Pereira Filho, o Doutor Edgar.

Ustra ser� ouvido nesta sexta-feira, 10, pela Comiss�o Nacional da Verdade. Ele teria conhecimento das atividades da Se��o de Investiga��o. Respons�vel pela pris�o de pessoas marcadas para morrer, a se��o tamb�m controlava os informantes - militantes que passaram a trabalhar para o DOI. Artone e S� mantinham contatos com os informantes. Artone n�o d� entrevistas sobre o passado


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