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Estado de Minas

Marinha ocultou da Presid�ncia informa��es sobre mortes na ditadura, diz Comiss�o da Verdade

De acordo com a comiss�o, o cruzamento das respostas das For�as Armadas com os documentos obtidos durante a investiga��o apontou que a Marinha ocultou as mortes de pessoas


postado em 21/05/2013 15:09 / atualizado em 21/05/2013 15:12

Ao apresentar o balan�o de um ano de suas atividades, a Comiss�o Nacional da Verdade revelou que a Marinha Brasileira ocultou informa��es sobre mortes cometidas durante a ditadura militar.

Em 1993, o ent�o presidente Itamar Franco determinou ao ministro da Justi�a, Mauricio Correa, o levantamento de informa��es com a Marinha, o Ex�rcito e a Aeron�utica sobre desaparecidos na ditadura militar. A Comiss�o da Verdade conseguiu identificar 12.072 documentos do Centro de Informa��es da Marinha (Cenimar) sobre 11 desaparecidos e fez um cruzamento com as respostas prestadas pela For�a Armada ao governo Itamar Franco.

Segundo a comiss�o, um dos documentos, de dezembro de 1972, tratava da morte do ex-deputado Rubens Paiva. Em 1993, a Marinha informou ao Congresso Nacional, ao Minist�rio da Justi�a e � Presid�ncia da Rep�blica a vers�o oficial de que Paiva teria fugido quando estava sob cust�dia do Destacamento de Opera��es de Informa��es - Centro de Opera��es de Defesa Interna (DOI-Codi) do 2º Ex�rcito, no Rio de Janeiro, e que seu paradeiro era desconhecido.

“O primeiro resultado parcial [da comiss�o] � o fato de que a Marinha Brasileira ocultou deliberadamente informa��es ao Estado brasileiro, j� no per�odo democr�tico. A import�ncia desse documento � que indica que existem na Marinha Brasileira 12 mil p�ginas referentes aos 11 desaparecidos que apresentamos aqui", disse a historiadora Helo�sa Starling, respons�vel por sistematizar as informa��es levantadas pela comiss�o.

De acordo com a comiss�o, o cruzamento das respostas das For�as Armadas com os documentos obtidos durante a investiga��o apontou que a Marinha ocultou as mortes de pessoas. "O Cenimar foi um dos organismos mais ferozes de repress�o da ditadura. � uma rela��o muito extensa das informa��es que a Marinha tinha sobre as pessoas. Ela sabia que estavam mortas", disse.


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