A presidente Dilma Rousseff passa o s�bado, em Adis Adeba, capital da Eti�pia, onde fica at� o come�o da noite. A presidente discursa, nas comemora��es do anivers�rio de 50 anos da Uni�o Africana (que re�ne 54 pa�ses), representando a Am�rica Latina. Em nome dos pa�ses n�o alinhados (que re�ne pa�ses que buscam um caminho independente) discursar� o presidente do Ir�, Mahmoud Ahmadinejad.
O diretor do Departamento de �frica, Nedilson Ricardo Jorge, destacou que a Uni�o Africana contribui para a constru��o da democracia e busca melhorias econ�micas e sociais. Segundo ele, o bloco tem “toler�ncia zero” contra tentativas de golpes de Estado. Atualmente, o bloco est� voltado para Guin�-Bissau (que teve um golpe de Estado no ano passado e ainda n�o se estabilizou), Rep�blica Centro Africana e Madagascar. Os tr�s pa�ses ainda n�o retomaram a chamada ordem democr�tica.
As preocupa��es da Uni�o Africana atualmente tamb�m est�o concentradas na promo��o do desenvolvimento das redes de transporte, energia e telecomunica��es, al�m da integra��o econ�mica, combate � fome e � pobreza, incentivos agr�cola e rural. Mas os temas espec�ficos sobre a �frica ser�o tratados na C�pula da Uni�o Africana, nos dias 26 e 27, da qual a presidenta n�o dever� participar.
A presidente viajou para a Eti�pia acompanhada por uma comitiva de ministros, como Antonio Patriota (Rela��es Exteriores), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio), Luiza Bairros (Secretaria de Pol�ticas da Promo��o da Igualdade Racial) e Aluizio Mercadante (Educa��o), al�m do porta-voz da Presid�ncia, Thomas Traumann, empres�rios e assessores.
Criada em maio de 1963, a Uni�o Africana (que re�ne 54 pa�ses) assumiu a fun��o de buscar solu��es internas para os conflitos envolvendo as distintas na��es, assim como o processo de progressiva democratiza��o e fortalecimento institucional. O interc�mbio comercial entre Brasil e �frica cresceu cinco vezes nos �ltimos dez anos, evoluindo de US$ 5 bilh�es, em 2002, para US$ 26,5 bilh�es, em 2012.