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Estado de Minas

Haddad diz que redu��o de tarifa foi gesto de 'abertura'


postado em 20/06/2013 08:34

Ao anunciar a redu��o da tarifa de �nibus, trens e metr� de R$ 3 20 para R$ 3 na segunda-feira, o prefeito Fernando Haddad (PT) falou nessa quarta-feira da necessidade de sacrificar investimentos e disse que se trata de “um gesto de aproxima��o, de abertura, de entendimento, de manuten��o do esp�rito de democracia, do conv�vio pac�fico”. “Precisamos agora abrir a discuss�o sobre as consequ�ncias da decis�o, para hoje e para o futuro”, disse o prefeito.

Seis horas antes, ao fazer um balan�o dos preju�zos causados ao Edif�cio Matarazzo, sede do governo municipal, durante a tentativa de invas�o na ter�a-feira, Haddad chegou a dizer que reduzir a tarifa agora seria “dialogar com o populismo”.

“As pessoas t�m de compreender que essas escolhas s�o dif�ceis para o governante, que a coisa mais f�cil do mundo � voc� agradar no curto prazo. � voc� tomar uma decis�o de car�ter populista, sem explicar para a sociedade implica��es das decis�es que voc� est� tomando”, afirmou, pela manh�.

Haddad, por�m, j� havia sido pressionado a ceder pela presidente Dilma Rousseff e pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, com quem se reuniu anteontem. O temor era que as manifesta��es atingissem Dilma, candidata � reelei��o em 2014.

Consequ�ncias

O impacto econ�mico da medida ainda precisar� ser detalhado nos pr�ximos dias. “Agora, com o or�amento que n�s temos, fomos a um patamar de subs�dio da ordem de R$ 1,250 bilh�o”, disse Haddad. Conforme n�meros apresentados anteontem, os R$ 0,20 a menos representam, nas contas dele, um acr�scimo de cerca de R$ 200 milh�es nos gastos da Prefeitura neste ano.

J� em rela��o ao Estado, a manuten��o da tarifa em R$ 3 exigir� pelo menos R$ 210 milh�es/ano em investimentos da Companhia do Metropolitano de S�o Paulo (Metr�) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

No plano federal e pol�tico, por�m, a medida pode ter efeito contr�rio. No combate � infla��o, a revoga��o do aumento deve render um al�vio de pelo menos 0,21 ponto porcentual no �ndice oficial de infla��o, refletindo neste e no pr�ximo m�s - como pode ser adotada “em cascata” por outras cidades, o al�vio pode ser ainda maior.

Para especialistas ouvidos pela reportagem, a qualidade do servi�o de metr�, trem e �nibus se manter� est�vel. Isso porque os protestos - que ainda mostraram o poder de reuni�o via redes sociais - tornaram as pessoas mais ciosas da quest�o e o �nus pol�tico de sua deteriora��o tende a ser cada vez maior. (Colaboraram Carla Ara�jo e Gustavo Porto).


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