(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Presidente da C�mara dos Deputados quer encerrar discuss�o sobre "cura gay"

Henique Eduardo trabalha nos bastidores para enterrar at� o in�cio de julho propostas que desgastam a imagem da Casa e primeiro da lista � o "cura gay"


postado em 24/06/2013 10:28 / atualizado em 24/06/2013 10:39

A estratégia de Henrique Eduardo é encurtar a tramitação do texto, restringindo a discussão ao plenário(foto: Lúcio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados )
A estrat�gia de Henrique Eduardo � encurtar a tramita��o do texto, restringindo a discuss�o ao plen�rio (foto: L�cio Bernardo Jr./C�mara dos Deputados )
Numa a��o paralela � cria��o de uma pauta positiva para o Legislativo, o presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), trabalha nos bastidores para enterrar at� o in�cio de julho as propostas que desgastam a imagem da Casa. O peemedebista acionou a assessoria da C�mara para encontrar uma brecha no regimento interno para que ele possa avocar a decis�o de levar ao plen�rio projetos pol�micos que s�o foco de protestos nas ruas. O projeto conhecido como "cura gay" � o primeiro da lista.

A mat�ria de autoria do deputado Jo�o Campos (PSDB-GO) foi aprovada na Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) na �ltima ter�a-feira, 18. O texto suspende trecho da resolu��o do Conselho Federal de Psicologia de 1999 que proibiu profissionais da �rea de colaborar com eventos e servi�os que ofere�am tratamento e cura de homossexualidade, al�m de vedar manifesta��o que reforcem preconceitos sociais em rela��o aos homossexuais.

O projeto ainda precisa ser discutido e votado pelas comiss�es de Seguridade Social e de Constitui��o e Justi�a antes de ir para o plen�rio da Casa. A estrat�gia de Henrique Eduardo Alves � encurtar a tramita��o do texto restringindo a discuss�o ao plen�rio, em que considera que h� poucas chances de ser aprovado.

Ao acelerar a conclus�o da vota��o, o peemedebista acredita que diminuir� a exposi��o da Casa em um momento em que os parlamentares s�o alvo de protestos em quase todo o pa�s. "Essa proposta � um absurdo. Discriminat�ria e preconceituosa. Ela n�o pode ficar a� pairando, gerando desgastes e a servi�o de campanhas", disse Henrique Alves ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado. "Acredito que ela seja derrotada no plen�rio", acrescentou. Segundo ele, at�  esta  ter�a-feira (25) dever� ter uma resposta se poder� ou n�o encaminhar a vota��o direto ao plen�rio.

Outra proposta que est� com os dias contados na Casa � a PEC 37, que elimina poderes de investiga��o do Minist�rio P�blico. Uma �ltima reuni�o do grupo de trabalho composto por deputados, integrantes do MP e da Pol�cia Federal deve ocorrer na pr�xima  quarta-feira (26) da pr�xima semana. Seguindo a mesma estrat�gia adotada em rela��o ao projeto da "cura gay", a PEC 37 deve ser levada ao plen�rio mesmo sem consenso.

"Mesmo sem acordo, votamos a PEC no pr�ximo dia 3. S� n�o ser� nesta semana porque devemos ter problema de qu�rum em raz�o das festas de S�o Jo�o. Mas est� decidido que ser� dia 3. Temos que dar uma resposta � sociedade", afirmou Alves.

Al�m da tentativa de encerrar a discuss�o de projetos contestados pelos manifestantes nas ruas, o presidente da C�mara acredita que consegue por em vota��o, nesta semana, a proposta que cria novas regras para o Fundo de Participa��o dos Estados (FPE) e iniciar a discuss�o do projeto que destina 100% dos royalties do petr�leo para a Educa��o.

O posicionamento do deputado ocorre dois dias depois do encontro com a presidente Dilma Rousseff do qual tamb�m participaram o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-presidente Jos� Sarney (PMDB-AP). Questionado sobre a reuni�o Alves se limitou a dizer que o momento � de se trabalhar pelo Legislativo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)