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Estado de Minas

Barbosa critica partidos e defende participa��o popular direta

O presidente do Supremo defendeu, nesta ter�a-feira, "diminuir ou mitigar" o peso dos partidos na vida pol�tica do Pa�s


postado em 25/06/2013 18:30 / atualizado em 25/06/2013 19:24

(foto: Valter Campanato/ABr)
(foto: Valter Campanato/ABr)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, criticou nesta ter�a-feira os partidos brasileiros e defendeu a participa��o popular direta nas principais decis�es do pa�s. Para ele, os partidos est�o "desgastados" e "sem credibilidade", enquanto o povo est� pronto para ser ouvido nas quest�es nacionais, como a necessidade de reforma pol�tica. Para Barbosa, o pa�s vive uma grave crise de representatividade pol�tica e, embora n�o defenda a elimina��o de partidos, apoia menor depend�ncia das legendas para discutir os temas nacionais. “Temos que ter � consci�ncia muito clara de que h� necessidade de incluir o povo nas discuss�es sobre reformas. O Brasil est� cansado de reformas de c�pula.”

“A sociedade brasileira est� ansiosa por se ver livre, pelo menos parcialmente, dos grilh�es partid�rios que pesam sobre seus ombros. E isso � muito salutar”, disse o ministro. Barbosa falou com jornalistas nesta tarde, no plen�rio do Conselho Nacional de Justi�a (CNJ), ap�s conversar com a presidenta Dilma Rousseff no Pal�cio do Planalto sobre os protestos recentes que tomaram o pa�s.

Barbosa disse que n�o conversou com a presidenta sobre a legalidade da convoca��o de Assembleia Constituinte espec�fica para discutir a reforma pol�tica. Ele ressaltou, por�m, que essa reforma s� seria poss�vel por meio de emendas � Constitui��o, e n�o apenas por projetos de lei, e disse que tem d�vidas sobre a efic�cia deste m�todo.

“Essas emendas j� n�o tramitam no Congresso h� anos? Houve, em algum momento, demonstra��o de vontade pol�tica de levar adiante essas reformas?”, questionou. Ao falar sobre o que seria o m�todo ideal para promover as reformas, o ministro disse que as pessoas que pensam no pa�s “n�o devem se desviar e perder tempo com discuss�es que s� levam � dispers�o”.

Barbosa ainda revelou propostas que defendeu durante a conversa com a presidenta Dilma Rousseff, como o voto direto nos candidatos, sem interm�dio de legendas, a realiza��o de recall eleitoral para descartar pol�ticos que n�o agradaram a seus eleitores durante o mandato e o voto distrital puro, em um ou dois turnos qualificados.

O ministro tamb�m classificou de "excresc�ncia" a exist�ncia de parlamentares suplentes, pois acredita que o modelo n�o permite ao eleitor saber quem realmente elegeu.

No campo do Judici�rio, defendeu a elimina��o da depend�ncia pol�tica para progress�o funcional de cargos e o fim da influ�ncia pol�tica na promo��o por merecimento, al�m da altera��o na composi��o dos tribunais eleitorais. No modelo atual, quase um ter�o dos tribunais � integrado por advogados que continuam exercendo suas atividades quando n�o est�o nas cortes.

Joaquim Barbosa frisou que todas essas opini�es s�o individuais e n�o representam o posicionamento dos integrantes do STF.

Por fim, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, avaliou ser "excelente" para sua vida pessoal e para sua hist�ria a pesquisa Datafolha, realizada na semana passada, na qual ele aparece como o preferido dos manifestantes de S�o Paulo para a sucess�o presidencial. No entanto, advertiu: "N�o tenho a menor vontade de me lan�ar candidato a presidente." Ele lembrou ainda que j� tem quase 41 anos de vida p�blica. "Est� chegando a hora. Chega".

Com Ag�ncia Brasil e Estado


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