
Bras�lia – Cerca de 1,5 mil estudantes protestaram ontem, em frente ao Congresso Nacional, pela aprova��o do projeto que destina recursos dos royalties do pr�-sal para a educa��o. A manifesta��o foi pac�fica e n�o houve conflito com a pol�cia. Al�m das bandeiras por melhorias na �rea, os estudantes repetiram cobran�as – como o fim da corrup��o e a sa�da do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) da Comiss�o de Direitos Humanos da C�mara – levantadas nos protestos que se espalham pelo pa�s.

Os estudantes pediram tamb�m a aprova��o do projeto que destina recursos dos royalties do pr�-sal para a educa��o. O governo federal aponta que essa seria a fonte para cumprir o percentual de investimento p�blico em educa��o. Na noite de ter�a-feira, a C�mara dos Deputados aprovou o texto, destinando 75% dos royalties para educa��o e 25% para sa�de. Os manifestantes querem, agora, que o Senado vote a proposta para que seja encaminhada � san��o da presidente Dilma Rousseff.
“A UNE est� nas ruas, lutando pelo desenvolvimento do pa�s, h� 76 anos. Acreditamos que essas manifesta��es pelo pa�s s�o o momento ideal para lutar pela educa��o”, diz a presidente da UNE, Virg�nia Barros. Os estudantes carregavam tamb�m bandeiras pedindo o passe-livre e a reforma pol�tica. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), apresentou uma proposta que estabelece o passe livre, na ter�a-feira. O governo federal n�o se manifestou oficialmente sobre o projeto.
Beija�o
Entre as causas levantadas em todo o pa�s, ganhou destaque no protesto da UNE o “Fora Feliciano”. Os estudantes fizeram “beija�os” contra a perman�ncia do deputado na Comiss�o de Direitos Humanos e gritavam pela sa�da dele. O protesto, que chegou a fechar as seis vias do Eixo Monumental, entre o Museu Nacional e o Congresso, terminou com um banho no espelho d’�gua em frente ao Congresso.
Cerca de 300 policiais acompanharam a manifesta��o, que ao contr�rio do que aconteceu na noite anterior n�o terminou em conflito. Nos carros de som, os l�deres do movimento orientavam os estudantes a fazer uma manifesta��o pac�fica.