O presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos, defendeu nsta ter�a-feira que o plebiscito da reforma pol�tica seja feito junto com as elei��es de 2014. Para ele, haveria mais tempo para consultar a sociedade e debater o assunto, evitando ainda gastos para o er�rio p�blico.
O PSB tamb�m prop�e que dois dos cinco pontos apresentados pela presidente Dilma devem ser votados imediatamente, sem necessidade de consulta � sociedade: o fim do voto secreto e o fim das coliga��es proporcionais, que teriam validade j� nas elei��es de 2014.
O governador fez as afirma��es em entrevista coletiva, na tarde desta ter�a-feira, em Recife, quando foi divulgado o documento "O PSB e o novo Brasil", elaborado depois de uma reuni�o de emerg�ncia da executiva nacional do partido, que reuniu cerca de 50 membros em um hotel durante mais de sete horas.
"N�o � surpresa que as ruas pe�am aquilo que o PSB entendia que era uma nova agenda", destacou Campos. "H� uma pauta concreta sendo reclamada: a pauta de quem quer mais, � isso o que dizem as ruas e temos que ver isso com alegria".
Ele garantiu que na reuni�o da executiva n�o se tratou de elei��o nem de eventual candidatura do PSB � Presid�ncia da Rep�blica. "2013 � um ano para se dedicar ao Brasil, n�o aos pol�ticos e a partidos", afirmou.
O governador aproveitou para reafirmar a necessidade de um pacto federativo, no qual Estados e munic�pios tenham maior participa��o dos recursos, ao lembrar a pauta objetiva da sociedade por melhoria da qualidade da educa��o, sa�de, mobilidade e seguran�a. "Como melhorar a sa�de se n�o botar mais dinheiro?" indagou. "Como melhorar a educa��o se n�o fizer creche para a primeira inf�ncia e ensino integral?"
Pesquisas
Indagado sobre a queda de popularidade da presidente Dilma, de acordo com pesquisa Datafolha, ele disse que "o PSB n�o se altera em fun��o de humor de pesquisa". Frisou que dentro do novo pacto social e da nova agenda para o Brasil "o importante � ter um rumo estrat�gico".