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Estado de Minas

Oposi��o e base criticam indefini��o sobre plebiscito


postado em 04/07/2013 20:16

A oposi��o e at� partidos da base aliada criticaram nesta quinta-feira a indefini��o do governo Dilma Rousseff de levar adiante a proposta de fazer um plebiscito para alterar as regras do sistema pol�tico para as pr�ximas elei��es. O vice-presidente Michel Temer disse que � "temporalmente imposs�vel" fazer essas mudan�as, quatro horas depois, recuou da posi��o e, em nota, disse que o "governo mant�m a posi��o de que o ideal � a realiza��o do plebiscito em data que altere o sistema pol�tico-eleitoral j� nas elei��es de 2014".

"Nunca senti firmeza na manifesta��o do Temer e queria que ele tivesse mantido a posi��o que os l�deres interpretaram", afirmou o presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), sobre o encontro do vice-presidente com ministros e l�deres partid�rios da base aliada do Congresso nesta quinta-feira, em que, inicialmente, ficou clara a impossibilidade de aprovar a mat�ria. "A Dilma quis sintonizar-se com a rua com uma proposta que traduz uma ilegalidade", criticou.

Integrante de legenda da base aliada, o l�der do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), classificou como impressionante o "n�vel de improvisa��o" da administra��o federal. "Estamos percebendo a fragilidade das a��es do governo", afirmou. De acordo com Rollemberg, entusiasta da candidatura presidencial do governador de Pernambuco e presidente nacional da sigla, Eduardo Campos, o debate sobre a realiza��o do plebiscito n�o est� em sintonia com os anseios manifestados pela popula��o nos protestos que tomaram conta das cidades nas �ltimas semanas. Segundo o l�der do PSB no Senado, qualquer cidad�o "bom senso" sabe que � "imposs�vel" realizar a consulta popular a fim de reformar o sistema pol�tico-eleitoral para as elei��es de 2014.

Antes do recuo do Poder Executivo, o presidente nacional do PSDB senador A�cio Neves (MG), havia classificado como um "engodo" a proposta de levar adiante o plebiscito. "Era um engodo, era uma forma de desviar a aten��o da popula��o das quest�es centrais. O governo erra muito e quem perde � a popula��o brasileira", criticou.

Conforme A�cio, a proposta de realiza��o de uma assembleia constituinte exclusiva para fazer a reforma pol�tica n�o durou 24 horas, mesmo Dilma sabendo, na an�lise dele, que seria "invi�vel" de ser efetuada. "Quando ela mandou a proposta de plebiscito sobre um tema t�o complexo, sabia que era invi�vel", completou.

Pela manh�, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou a sinalizar apoio ao referendo ap�s o Legislativo, eventualmente, aprovar uma reforma pol�tica. "Se houver dificuldade para aprova��o do plebiscito na C�mara dos Deputados, � obvio que, a partir da�, todo mundo vai tentar construir uma alternativa para votar a reforma e, em votando, h� um clamor para ouvir a sociedade. Na medida em que se vota a reforma e quer ouvir a sociedade, a �nica maneira de faz�-lo � o referendo", disse. Embora tenha admitido antes do recuo do Executivo que n�o havia tempo h�bil para aprovar o plebiscito, o l�der do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmou no fim do dia que � preciso persistir na reforma. "S� saberemos tentando, n�o podemos desistir de tentar", afirmou.


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