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Estado de Minas

Entidades do campo cobram menos burocracia e mais agilidade do governo

As entidades campesinas v�o se juntar �s manifesta��es convocadas pelas centrais sindicais para o dia 11 deste m�s, em defesa da realiza��o do plebiscito


postado em 05/07/2013 20:10

Movimentos sociais ligados ao campo cobraram nesta sexta-feira do governo mais agilidade e menos burocracia para resolver quest�es como a reforma agr�ria e a melhoria dos servi�os p�blicos nas cidades. Representantes de 11 entidades, entre elas o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Confedera��o Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), estiveram nesta sexta-feira com a presidente Dilma Rousseff para discutir o atual momento do pa�s ap�s a onda de manifesta��es que tomaram as ruas.

“Elencamos alguns elementos e trouxemos para a presidenta Dilma. � preciso e urgente que o governo se desburocratize e possa fazer mais pelo povo brasileiro. Os pontos centrais discutidos foram a reforma agr�ria, a sa�de e a educa��o”, relatou Alexandre Concei��o, da dire��o nacional do MST, porta-voz da reuni�o. "S� di�logo n�o basta, tem que ter a pol�tica."

As entidades campesinas v�o se juntar �s manifesta��es convocadas pelas centrais sindicais para o dia 11 deste m�s, em defesa da realiza��o do plebiscito sobre a reforma pol�tica. Al�m dos pontos defendidos pelo governo, como a consulta sobre o financiamento p�blico de campanhas, os movimentos sociais querem que o processo inclua temas mais amplos sobre a participa��o popular.

“Vamos fazer um debate sobre o plebiscito, em que as quest�es n�o sejam apenas de cunho eleitoral, t�m que ser de participa��o pol�tica, porque n�o nos sentimos mais representados por este Congresso, que � financiado pelo grande capital”, disse. “Sempre defendemos o plebiscito popular, porque sempre defendemos a participa��o do povo naquilo que vai afetar a vida do povo diretamente”, acrescentou.

Segundo Concei��o, o MST e outros movimentos sociais do campo “sempre estiveram nas ruas” e est�o de acordo com as demandas urbanas apresentadas durante as manifesta��es que ocorreram no pa�s, principalmente as reivindica��es ligadas ao transporte p�blico e � sa�de.

“A participa��o popular e a representatividade sempre foram bandeiras do povo e bandeiras nossas, n�o � uma bandeira do governo. Vamos para a rua, n�o para defender o governo, mas para defender projeto pol�tico. E nosso projeto pol�tico � a reforma agr�ria, � a produ��o de alimentos saud�veis, � isso que vamos defender, e tamb�m nos solidarizar com a luta das cidades, que hoje est�o inviabilizadas”, disse. Segundo o dirigente do MST, o governo fez uma “autocr�tica” e reconheceu que � preciso investir mais em transporte p�blico e melhorar as condi��es das cidades.

Tamb�m participaram da reuni�o com Dilma representantes do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), do Movimento Mulheres Camponesas (MMC), da Federa��o dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), da Articula��o Nacional de Agroecologia (ANA), da Associa��o Brasileira de Reforma Agr�ria (Abra), da Articula��o no Semi�rido Brasileiro (ASA), da Pastoral da Juventude Rural e do Movimento Campon�s Popular.

Na pr�xima semana, Dilma deve continuar a receber movimentos sociais e organiza��es da sociedade civil em reuni�es com ind�genas, lideran�as evang�licas, organiza��es de mulheres e o movimento negro.


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