Ap�s a presidente Dilma Rousseff deixar a Marcha dos Prefeitos, nesta quarta-feira, o presidente da Confedera��o Nacional dos Munic�pios (CMN), Paulo Ziulkoski, pegou o microfone para desfazer um mal-entendido. Ele tratou de explicar aos participantes do evento que os R$ 3 bilh�es que tinham sido citados momentos antes por Dilma representavam um aumento de cerca de 1,3% do Fundo de Participa��o dos Munic�pios (FPM). Diante do esclarecimento, muitos deixaram o evento avaliando que as vaias de parte da plateia � presidente foram injustas. Oficialmente, por�m, os prefeitos reivindicam um reajuste de 2% do FPM e n�o apenas para este ano, mas de forma constante.
Alguns prefeitos lembraram que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva j� recorreu a um instrumento chamado Aux�lio Financeiro aos Munic�pios (AFM) para anunciar recursos como os que foram prometidos nesta quarta por Dilma.
Minha Casa
A presidente reconheceu, durante o evento, que existem atrasos nos munic�pios menores com rela��o ao programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). "Tiveram atrasos porque a gest�o do processo dos munic�pios menores de 50 mil habitantes no Minha Casa Minha Vida n�o era a mesma para os munic�pios acima de 50 mil. N�s tomamos a decis�o de tratar essa reivindica��o que os prefeitos sempre trouxeram h� anos", disse.
Segundo ela, a partir de agora, todos os munic�pios abaixo de 50 mil habitantes poder�o acessar o programa MCMV e oferecer � popula��o da cidade a realiza��o do sonho de aquisi��o da casa pr�pria. Em seguida, ela disse que o governo est� passando para a Caixa e para o Banco do Brasil a execu��o do programa, o que provocou a manifesta��o dos prefeitos presentes que gritaram: "A Caixa n�o".
Custeio
Dilma afirmou tamb�m que destacou que � importante garantir de onde sair�o os recursos para bancar os investimentos em sa�de e educa��o. "O Brasil precisa de mais educa��o. Mais educa��o significa mais recursos. Mais recursos n�s temos de tirar de onde tem. E onde tem mais recursos s�o os royalties. Tem de se dizer de onde saem os recursos. Temos de ter essa pr�tica. Quando n�s quisermos ampliar, temos duas formas para ampliar investimentos e custeio: n�s n�o temos de onde tirar a n�o ser da arrecada��o. E arrecada��o ou � imposto ou � pre�o p�blico", disse Dilma.
"Por isso � importante que n�s fa�amos um pacto pela verdade proposto pelo Ziulkoski (Paulo Ziulkoski, presidente da Confedera��o Nacional de Munic�pios). Que nesse Pa�s fa�amos uma discuss�o correta sobre o que significa elevar para 10% do PIB o gasto com sa�de, de onde sai (o dinheiro). N�o adianta n�s empurrarmos uns com os outros", afirmou.