J� era hora do almo�o e a reuni�o do Conselho de Desenvolvimento Econ�mico e Social (CDES) se arrastava, quando tr�s ministros se levantaram e caminharam em dire��o � porta. Mais r�pido, o chefe da pasta de Minas e Energia, Edison Lob�o, saiu. J� os ministros da Educa��o, Aloizio Mercadante, e da Sa�de, Alexandre Padilha, n�o tiveram a mesma sorte.
Padilha e Mercadante ficaram em p�, na lateral do sal�o, enquanto o assessor voltou a Dilma conversou com ela. Em seguida, o auxiliar dirigiu-se aos ministros. Esses tentaram voltar �s cadeiras da forma mais discreta poss�vel, caminhando em etapas, e ficaram at� o final da cerim�nia. A presidente citou ambos em seu discurso, ao falar de como o governo tem procurado atender aos reclamos das ruas.
Ap�s a reuni�o, questionado sobre por que tentara sair antes do fim, Padilha disse que ele e seu colega da Educa��o estavam deixando o sal�o para atender � imprensa, mas receberam orienta��o em contr�rio da Secretaria de Comunica��o e voltaram. De fato, se eles dessem entrevista �quela hora, provavelmente disputariam as aten��es dos jornalistas com o discurso de Dilma. N�o � usual ocorrerem entrevistas coletivas durante eventos, e sim ao final deles.
A assessoria de Mercadante deu uma explica��o diferente. Disse que ele tentara sair porque tinha um compromisso ao meio-dia, uma reuni�o interna no pr�prio minist�rio, e j� estava atrasado. Mas, a pedido da presidente, ficou at� o fim.