
A ministra da Secretaria de Rela��es Institucionais, Ideli Salvatti, disse nesta ter�a-feira que a presidente Dilma Rousseff ainda est� avaliando a retirada de urg�ncia do projeto do Marco da Minera��o. A ministra e a presidente estiveram reunidas na manh� desta ter�a com l�deres da base aliada do governo no Senado Federal.
"Ontem os l�deres da C�mara fizeram um grande apelo. Ela (Dilma) ficou de avaliar. Como ela estar� amanh� indo a Minas Gerais, e provavelmente os parlamentares de Minas dever�o acompanh�-la no evento, e o presidente da comiss�o (deputado Gabriel Guimar�es, do PT) e relator da mat�ria (Leonardo Quint�o, do PMDB) s�o de Minas, acredito que ela ouvir� no evento, amanh�, mais uma vez o apelo", disse Ideli a jornalistas. "Talvez ela at� tenha a oportunidade de tratar desse assunto com os parlamentares. N�o h� decis�o. H� um pedido, mas n�o h� decis�o." Dilma viaja nesta quarta-feira, 7, para Varginha, em Minas Gerais, onde participar� de cerim�nia de inaugura��o de um c�mpus da Universidade Federal de Alfenas.
Mais cedo, o l�der do PMDB na C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), disse que Dilma sinalizou que vai retirar a urg�ncia constitucional do projeto. "Ela vai retirar (a urg�ncia)", garantiu. O relator do projeto de lei que cria o novo Marco Regulat�rio da Minera��o, deputado Leonardo Quint�o (PMDB/MG), tamb�m confirmou que o governo deve retirar a urg�ncia constitucional da proposta at� a pr�xima semana. Quint�o disse que � poss�vel estabelecer um prazo para aprova��o do projeto entre setembro e outubro. "N�o h� problema, o que a gente tem � de debater", afirmou.
A comiss�o especial do novo C�digo de Minera��o est� reunida na tarde desta ter�a para discutir o cronograma de trabalho. Apesar da expectativa da urg�ncia constitucional cair at� quarta, Quint�o disse que o governo pediu para segurar o projeto tramitando em car�ter de urg�ncia at� a pr�xima semana.
O relator disse que tinha proposto ao Planalto outubro como prazo para aprecia��o do projeto, mas que est� disposto a coloc�-lo em vota��o at� setembro se assim for solicitado. "Temos de trabalhar em harmonia", pregou.