O afastamento do prefeito de Lagoa Santa, Dr. Fernando, pode ser apenas o in�cio de uma longa novela de troca de cadeiras no Executivo municipal em raz�o de dezenas de recursos na Justi�a Eleitoral. Cidades importantes de Minas viram seus projetos irem por �gua abaixo em situa��es semelhantes, como Mariana, na Regi�o Central, com cinco administradores em apenas quatro anos, e Ipatinga, no Vale do A�o, com tr�s na gest�o passada. Em comum, os tr�s casos t�m como pano de fundo atos de corrup��o que v�o desde abuso de poder econ�mico nas campanhas eleitorais e improbidade at� desvio de recursos p�blicos, com fraudes em setores priorit�rios para a sociedade como educa��o e coleta de lixo, entre outros.
Em Mariana, nem mesmo a realiza��o das �ltimas elei��es trouxe tranquilidade. A cadeira de prefeito – ocupada por cinco pessoas em sete trocas – foi assumida por Celso Cota (PSDB), eleito com 54% dos votos e considerado um pol�tico ficha-suja. Passados mais de 18 meses, Cota se mant�m no cargo por for�a de uma liminar, que ainda n�o teve o m�rito julgado, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG). Caso a decis�o provis�ria seja derrubada, a popula��o pode ser convocada para nova elei��o. A consequ�ncia da indefini��o pol�tica para Mariana, um dos s�tios hist�ricos mais importantes do pa�s, tombado pelo patrim�nio nacional, foi a perda de pelo menos R$ 8 milh�es destinados � repara��o de seus monumentos, entre eles o Casar�o dos Morais, na Pra�a da S�. O recurso foi devolvido por falta de presta��o de contas.
CRECHES Em Ipatinga, durante o vaiv�m de tr�s administradores, os moradores tiveram que enfrentar greve dos professores, atraso na libera��o de recursos para creches e falta de pagamento na coleta de lixo. Em 2008, o prefeito eleito Chico Ferramenta (PT) teve sua diploma��o suspensa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Seu substituto, Sebasti�o Quint�o (PMDB), n�o chegou a esquentar a cadeira, porque foi cassado por abuso de poder econ�mico durante a campanha. Robson Gomes (PSB) assumiu um mandato tamp�o at� a realiza��o de elei��es extempor�neas em 2010. Ele foi confirmado no cargo pelo eleitor, mas tampouco teve um governo tranquilo. Em sua gest�o, enfrentou duas comiss�es parlamentares de inqu�rito (CPIs), sob a acusa��o de desvio de verba p�blica e forma��o de quadrilha, mas acabou terminando o mandato.
Em Mariana, nem mesmo a realiza��o das �ltimas elei��es trouxe tranquilidade. A cadeira de prefeito – ocupada por cinco pessoas em sete trocas – foi assumida por Celso Cota (PSDB), eleito com 54% dos votos e considerado um pol�tico ficha-suja. Passados mais de 18 meses, Cota se mant�m no cargo por for�a de uma liminar, que ainda n�o teve o m�rito julgado, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG). Caso a decis�o provis�ria seja derrubada, a popula��o pode ser convocada para nova elei��o. A consequ�ncia da indefini��o pol�tica para Mariana, um dos s�tios hist�ricos mais importantes do pa�s, tombado pelo patrim�nio nacional, foi a perda de pelo menos R$ 8 milh�es destinados � repara��o de seus monumentos, entre eles o Casar�o dos Morais, na Pra�a da S�. O recurso foi devolvido por falta de presta��o de contas.
CRECHES Em Ipatinga, durante o vaiv�m de tr�s administradores, os moradores tiveram que enfrentar greve dos professores, atraso na libera��o de recursos para creches e falta de pagamento na coleta de lixo. Em 2008, o prefeito eleito Chico Ferramenta (PT) teve sua diploma��o suspensa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Seu substituto, Sebasti�o Quint�o (PMDB), n�o chegou a esquentar a cadeira, porque foi cassado por abuso de poder econ�mico durante a campanha. Robson Gomes (PSB) assumiu um mandato tamp�o at� a realiza��o de elei��es extempor�neas em 2010. Ele foi confirmado no cargo pelo eleitor, mas tampouco teve um governo tranquilo. Em sua gest�o, enfrentou duas comiss�es parlamentares de inqu�rito (CPIs), sob a acusa��o de desvio de verba p�blica e forma��o de quadrilha, mas acabou terminando o mandato.
