
De acordo com os apoiadores de Marina, como a proposta do novo partido n�o � focada no processo eleitoral em si, falar desde j� em alternativas para disputar 2014 seria "trair" a orienta��o da Rede. "A Marina nunca quis discutir um plano B", revelou o deputado Alfredo Sirkis (RJ), ainda filiado ao PV.
At� a �ltima semana, o partido havia conseguido certificar 250 mil assinaturas nos cart�rios eleitorais, mas precisa do dobro para formalizar o partido. Desta forma, os aliados v�o discutir nesta semana se antecipam o pedido junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enquanto concluem o processo de certifica��o dos apoiamentos. Ainda que a situa��o seja preocupante, os "marineiros" se dizem otimistas e acham que ser� poss�vel criar o partido at� outubro, prazo m�ximo para que a Rede seja habilitada para disputar as elei��es do pr�ximo ano. "H� motivo de preocupa��o, mas n�o de desespero", afirmou Sirkis.
Os aliados de Marina alegam que a Rede cumpriu todas os requisitos exigidos pela Justi�a Eleitoral, mas reclamam da morosidade e da burocracia de alguns cart�rios, como os de S�o Paulo e do Distrito Federal, que estariam impondo, segundo eles, um "rigor desproporcional' ao processo. "N�o nos d�o os motivos para a rejei��o das assinaturas", criticou Feldman.
Segundo o deputado paulista, embora tenha ocorrido uma mobiliza��o no Parlamento para criar uma lei para dificultar a cria��o da Rede, n�o h� como dizer que os cart�rios estariam atuando de forma pol�tica para boicotar a nova sigla. "N�o h� nenhum ind�cio (de boicote)", garantiu Feldman.