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Estado de Minas

Deputados lamentam sa�da de Patriota do Itamaraty

Crise diplom�tica entre Brasil e Bol�via levou ministro a deixar o cargo


postado em 26/08/2013 22:01 / atualizado em 26/08/2013 23:10

Membros da Comiss�o de Rela��es Exteriores e de Defesa Nacional da C�mara dos Deputados se surpreenderam com a demiss�o do ministro Antonio Patriota na noite desta segunda-feira, 26. Parlamentares governistas e da oposi��o lamentaram a sa�da dele em fun��o do epis�dio envolvendo a fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina para o Brasil.

Para o deputado Mendes Thame (PSDB-SP), Patriota conseguiu manter um equil�brio entre a ideologia pol�tica do governo e a tradi��o da diplomacia brasileira enquanto esteve � frente do Minist�rio de Rela��es Exteriores. "� lament�vel. Patriota fez tudo que o que poderia para evitar excessos e a politiza��o do Itamaraty", disse o deputado. Na opini�o do tucano, Patriota conseguiu "amenizar tend�ncias".

O deputado n�o fez obje��es ao nome de Luiz Alberto Figueiredo, que, segundo ele, teria feito um bom trabalho liderando a diplomacia brasileira na �rea de mudan�as clim�ticas. "A nossa expectativa � de que ele d� o equil�brio necess�rio ao Minist�rio de Rela��es Exteriores", comentou Thame.

Para a deputada Perp�tua Almeida (PCdoB-AC), Figueiredo foi "compensado" pela presidente Dilma Rousseff por seu trabalho na �rea. "Que bom que � Figueiredo", comemorou. Perp�tua, que teve uma reuni�o mais cedo com Patriota para tratar da quest�o boliviana, classificou a decis�o da presidente Dilma como "r�pida" e disse que o Pal�cio do Planalto tentou sinalizar para o governo boliviano que n�o gostaria de ter encerrado o caso dessa forma.

De acordo com Perp�tua, havia uma situa��o de "estresse" permanente na Embaixada em La Paz com a presen�a do senador, que amea�ou se suicidar em outras ocasi�es. "Senti um n�vel de estresse muito grande por parte dos nossos funcion�rios", revelou a deputada, que esteve algumas vezes na Bol�via como representante do Parlamento brasileiro. A deputada acredita que o governo brasileiro "demorou muito" para dar uma solu��o ao problema. "Quinze meses � muito para tomar uma decis�o", opinou. "O (Eduardo) Saboia (chefe interino da Embaixada) n�o tinha outra alternativa e ele arriscou a pr�pria vida", defendeu.

Perp�tua disse que Patriota sempre se mostrou disposto a ouvir os parlamentares, mas sinalizou que a rela��o entre o ministro e a presidente Dilma estava desgastada. "A gente sabia que tinham situa��es delicadas ali", comentou. "A presidente Dilma queria mais agilidade nas a��es. Era o que a gente percebia", emendou.


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