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Estado de Minas

Minist�rio P�blico Federal adia palestra de presidente da Siemens sobre �tica

A Siemens � acusada de protagonizar esc�ndalo do cartel metroferrovi�rio para fraudar licita��es do setor


postado em 03/09/2013 08:31 / atualizado em 03/09/2013 08:38

S�o Paulo - O Minist�rio P�blico Federal cancelou a palestra sobre “�tica Empresarial e Compliance” que o presidente da Siemens, engenheiro Paulo Stark, iria realizar na pr�xima sexta-feira (6), na sede da Procuradoria-Geral da Rep�blica, em Bras�lia. O recuo se deu em meio a uma sucess�o de manifesta��es contr�rias de procuradores que protestaram contra o convite ao empres�rio porque a Siemens protagoniza esc�ndalo do cartel metroferrovi�rio - seis ex-executivos da multinacional alem� e a pr�pria Siemens fecharam acordo de leni�ncia para revelar fraudes em licita��es do setor.

O convite a Stark fora feito pelo subprocurador-geral da Rep�blica Ant�nio Fonseca, coordenador da 3.ª C�mara de Coordena��o e Revis�o do MPF, unidade que se dedica ao consumidor e � ordem econ�mica. A palestra seria a portas fechadas para o p�blico e imprensa. At� a rede alem� Deutsche Welle (DW) divulgou reportagem sobre o descontentamento e “mal estar” entre procuradores.

Nessa segunda-feira,  Fonseca divulgou “nota de esclarecimento” no site da PGR, assumindo responsabilidade pelo convite, mas o “adiamento” da fala de Stark s� informou para o p�blico interno. “O convite foi para falar sobre a pol�tica privada de incentivo � dela��o, conhecida como ‘�tica e compliance’, adotada pela empresa (Siemens) em 2007, aplicada para frente e para tr�s, no mundo todo. Gra�as a essa pol�tica foi poss�vel abrir processo contra o chamado cartel do metr� de S�o Paulo.”

Fonseca - que far� a palestra, no lugar de Stark - tem sugest�o para “salvar o Brasil” dos malfeitos. “Comprometido com a promo��o das boas pr�ticas, o coordenador da 3.ª C�mara est� convencido de que, para resolver os problemas de propina e corrup��o, precisamos que 100 grandes empresas delatem as mazelas da economia brasileira. Nesse sentido, a Siemens pode ser considerada um exemplo que deve ser seguido. Delatar n�o santifica o delator, mas salva o Brasil”, disse na nota.

O subprocurador diz que “respeita aqueles que n�o concordam” com a sua vis�o, mas continuar� no esfor�o de “levar adiante a pol�tica da C�mara que lidera de, pelas boas pr�ticas, devolver � sociedade uma economia com mais integridade, capaz de atrair investimentos limpos”. 


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