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Estado de Minas

Assessor de minist�rio � preso por desvio de quase R$ 50 milh�es


postado em 03/09/2013 17:13 / atualizado em 03/09/2013 18:33

A Pol�cia Federal prendeu nesta ter�a-feira um assessor do Minist�rio do Trabalho e Emprego e sete membros de uma organiza��o n�o governamental (ONG) acusados de participar de um esquema de desvio de dinheiro p�blico. Eles foram presos temporariamente por cinco dias.

Segundo a PF, foram comprovadas irregularidades no repasse de R$ 47,5 milh�es para uma ONG de assist�ncia ao trabalhador, que n�o teve o nome divulgado. A ONG recebia os recursos do minist�rio, por meio de um conv�nio, para criar centros p�blicos de emprego e qualifica��o de trabalhadores. No entanto, com o dinheiro recebido, a ONG contratava – por meio de cota��es irregulares – empresas de propriedade do pr�prio respons�vel pela ONG. As empresas n�o executavam os servi�os contratados.

“O assessor fazia libera��o do conv�nio. Verificamos uma rela��o muito pr�xima desse assessor com o gestor da ONG. Uma rela��o beirando a promiscuidade. Uma rela��o que n�o cabe: do gestor do dinheiro p�blico com o tomador do dinheiro”, destacou o delegado respons�vel pela investiga��o, Alberto Ferreira Neto. O assessor foi preso hoje em um hotel na capital paulista. Ontem, ele havia se reunido com os integrantes da ONG.

A Pol�cia Federal fez busca e apreens�o em 37 locais; entre eles, dois gabinetes do Minist�rio do Trabalho, em Bras�lia. A opera��o, denominada Pronto-Emprego, que teve in�cio em janeiro, al�m de constatar o desvio de dinheiro, identificou lavagem de dinheiro.

“As empresas selecionadas irregularmente contratavam, por exemplo, empresas de publicidade, que devolviam o dinheiro, no mesmo dia, ao gestor da ONG, a t�tulo de presta��o de servi�os de consultoria”, explicou o delegado. Dessa forma, o dinheiro chegava ao gestor da ONG de forma limpa. Em seguida, o dinheiro era usado na compra de produtos no exterior, para venda no Brasil

Os presos responder�o por quatro crimes: corrup��o, forma��o de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato, cuja soma das penas pode chegar a 37 anos. A Pol�cia Federal informou que cerca de 150 policiais federais e auditores do Tribunal de Contas da Uni�o trabalharam nas investiga��es. O Minist�rio do Trabalho foi procurado e n�o se manifestou at� o fechamento da mat�ria.


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