O ministro da Educa��o, Alo�sio Mercadante, esteve no Senado nestan quarta-feira negociando para que o Plano Nacional de Educa��o (PNE) seja votado o mais r�pido poss�vel. A mat�ria passou pela C�mara dos Deputados e atualmente depende de aprova��o na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) e da Comiss�o de Educa��o (CE) do Senado.
Mercadante ressaltou que a ideia do governo � que as associa��es dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) atuem de forma complementar ao estudo regular e continuem recebendo financiamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa��o B�sica (Fundeb). Ele defendeu que as crian�as estudem em escolas p�blicas comuns como forma de estimular o respeito e a conviv�ncia com pessoas diferentes.
“Por exemplo, uma crian�a surda precisa estar em um momento do desenvolvimento dela na escola especial para aprender Libras [L�ngua Brasileira de Sinais], aprender a conversar na linguagem dos surdos. Mas ela precisa ir para a escola p�blica para aprender a conviver com os outros e para os outros aprenderem a conviver com a diferen�a. Isso � importante para a democracia e para o desenvolvimento da cultura da diversidade, do respeito ao outro, que a escola tem que estar sempre preservando”, exemplificou.
O ministro tamb�m voltou a falar sobre o Programa Mais Professores, lan�ado recentemente pelo governo federal. A proposta, segundo ele, � parecida com a do Mais M�dicos, de levar profissionais para �reas isoladas e pobres do pa�s, onde � dif�cil fix�-los. No entanto, Mercadante ressaltou que o governo n�o tem a pretens�o de trazer professores estrangeiros para o Brasil e vai apenas oferecer est�mulos para que professores brasileiros queiram colaborar com escolas que tenham baixo desempenho no �ndice de Desenvolvimento da Educa��o B�sica (Ideb).
“Estamos discutindo com os secret�rios de Educa��o do Brasil, vamos fazer um edital p�blico e vamos convidar professores qualificados. Vamos dar uma bolsa adicional, al�m do sal�rio que ele receberia, para ele ajudar a formar os professores daquela escola, a melhorar o padr�o pedag�gico e impulsionar a qualidade de ensino. Por isso vamos chamar professores, mas s�o professores brasileiros sempre, inclusive aposentados que n�o est�o mais na sala de aula, e talvez, com um est�mulo como esse, se disponham a voltar e ajudar as escolas que precisam de apoio”, explicou o ministro.