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Estado de Minas

Hist�rico de den�ncias no MTE tem trazido dor de cabe�a para a presidente Dilma

Nas m�os do PDT, pasta conta com o quinto maior or�amento da Esplanada


postado em 11/09/2013 06:00 / atualizado em 11/09/2013 06:42

O suposto envolvimento de funcion�rios do alto escal�o do Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE) em esquemas fraudulentos, como o que foi desbaratado pela opera��o Esopo, da Pol�cia Federal, tem sido recorrente nos �ltimos tr�s anos e dado muita dor de cabe�a para a presidente Dilma Rousseff (PT). Al�m das den�ncias que apontam o mau uso de verba p�blica, as divis�es internas no PDT, partido que comanda a pasta desde 2007 (antes ela estava nas m�os do PT), tamb�m s�o motivo de transtorno para o Pal�cio do Planalto, que j� teve de trocar por tr�s vezes o ministro nos �ltimos dois anos. Outra raz�o para o alerta � o fato de o �rg�o ter o quinto maior or�amento da Esplanada – fica atr�s da Previd�ncia, Educa��o, Sa�de e Defesa –, com gastos previstos de R$ 64 bilh�es este ano.

Na semana passada, o assessor da Secretaria de Pol�ticas P�blicas do Minist�rio, Gleide Santos Costa, foi preso em flagrante em um hotel em S�o Paulo, com R$ 30 mil em esp�cie que a PF suspeita ser dinheiro de propina. Segundo a investiga��o da PF, o assessor teria ajudado na assinatura de aditivos para conv�nios com a Ong Ceat (Centro de Atendimento ao Trabalhador), mesmo com ind�cios de irregularidades apontados por pareceres t�cnicos internos. O suposto esquema pode ter desviado R$ 47,5 milh�es dos cofres p�blicos e contou com a participa��o de outros servidores da pasta.

Em maio de 2012, den�ncia de fraude envolvendo o �rg�o foi revelada pela Controladoria Geral da Uni�o (CGU), que detectou irregularidades na libera��o de R$ 3 bilh�es do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) para imobili�rias. A CGU constatou um esquema para beneficiar representantes do conselho curador do FGTS e de funcion�rios da Caixa Econ�mica Federal, operadora dos recursos do fundo. O ent�o ministro Brizola Neto determinou a abertura de sindic�ncia interna para apurar responsabilidades sobre a libera��o do montante.

Faxina e racha

Em abril do ano passado, Dilma nomeou para chefiar a pasta o deputado Brizola Neto (PDT), que enfrentou grande resist�ncia interna na legenda, inclusive do ex-ministro Lupi, que nos bastidores manteve a influ�ncia. Deputados e l�deres pedetistas questionaram a escolha de Brizola, e o l�der do partido na C�mara, deputado Andr� Figueiredo (CE), afirmou que ele seria “escolha pessoal da presidente”. Em mar�o, menos de um ano depois de assumir, Brizola foi substitu�do pelo secret�rio-executivo do PDT, Manoel Dias.

Os problemas come�aram j� no primeiro ano da administra��o de Dilma, em 2011, quando o MTE foi alvo de uma teia de den�ncias de corrup��o, com acusa��es de repasses de verba para abastecer o caixa do PDT e repasses irregulares para Ongs de fachada. O ministro Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, foi demitido em dezembro daquele ano, sendo o sexto nome da Esplanada derrubado durante a “faxina” do governo federal. No lugar de Lupi, assumiu interinamente o secret�rio-executivo Paulo Roberto dos Santos Pinto (PDT), que voltou ao ser o n�mero 2 da pasta em mar�o e pediu demiss�o ontem depois de ter sido levado pela Pol�cia Federal para prestar depoimentos durante a Opera��o Esopo.


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