(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Novo julgamento pode absolver antigos dirigentes do PT

Novo julgamento do processo do mensal�o pode absolver dirigentes da antiga c�pula do PT do crime de forma��o de quadrilha


postado em 12/09/2013 08:43 / atualizado em 12/09/2013 09:08

Bras�lia  - Se os ministros do Supremo Tribunal Federal aceitarem novo julgamento do mensal�o, a mudan�a pode levar � absolvi��o dos dirigentes da antiga c�pula do PT do crime de forma��o de quadrilha. Mais do que livr�-los da puni��o - e garantir pena menos rigorosa -, a decis�o pode promover uma mudan�a na narrativa pol�tica que tem desgastado o partido desde a eclos�o do esc�ndalo, em 2005.

No in�cio do julgamento do mensal�o, no ano passado, o ent�o procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, afirmou que o esquema de compra de votos no Congresso Nacional foi operado “entre quatro paredes” de dentro do Pal�cio do Planalto. “O Minist�rio P�blico s� n�o conseguiu provas imposs�veis”, disse Gurgel, ao pedir na ocasi�o a pris�o imediata dos r�us do processo. O termo forma��o de quadrilha foi repetido 54 vezes nas 136 p�ginas da den�ncia da Procuradoria Geral da Rep�blica.

Ap�s 53 sess�es, a Corte concluiu em dezembro que uma quadrilha organizada e controlada pelo ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu, com o apoio do ex-presidente do PT e deputado federal Jos� Genoino (SP) e do ex-tesoureiro do partido Del�bio Soares comprou o apoio pol�tico de partidos aliados ao governo Lula.

Contudo, mudan�as na composi��o do Supremo Tribunal Federal tendem a criar um novo cen�rio nessa interpreta��o. Primeiro ocorreu a aposentadoria, em novembro passado, do ex-presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, que havia votado pela condena��o de petistas por forma��o de quadrilha.

Em seguida, veio o alinhamento, no in�cio de agosto, dos dois novos ministros, Roberto Barroso e Teori Zavascki, no julgamento do senador Ivo Cassol (PP-RO), contr�rio � puni��o do parlamentar por forma��o de quadrilha com argumentos semelhantes ao do processo do mensal�o.

Essa eventual mudan�a se baseia em um racioc�nio jur�dico e pol�tico - o PT sempre reclamou de n�o ter uma resposta satisfat�ria para rebater a acusa��o de que uma quadrilha operou para se perpetuar no poder no governo federal.

Mas, para cientistas pol�ticos ouvidos pela reportagem, o adiamento da decis�o final sobre o caso pode trazer preju�zos ao partido. “Para o PT e para a presidente Dilma, talvez fosse mais interessante que essa quest�o fosse resolvida agora, e n�o �s v�speras da elei��o de 2014”, disse Leonardo Barreto, doutor em Ci�ncia Pol�tica pela UnB.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)